Não precisa ser especialista em economia para entender a crise financeira que assola o Brasil neste fim do terceiro ano de mais um governo do presidente Lula (PT). E aqui não se trata de uma crítica politizada, por questões de “direita ou esquerda”, mas uma constatação: nossas estatais estão, literalmente, “quebrando” sob a atual gestão do petista, com um aumento assustador do déficit e para o desespero do mercado financeiro que já teme um cenário de “quebradeira”.

O lucro das estatais caiu bastante e o déficit acumulado se aproxima da inimaginável marca dos R$ 10 bilhões, superando o recorde do governo de Dilma Rousseff (PT) que passou da marca dos R$ 8 bilhões. Além dos gastos descontrolados, dos excessos e indícios de corrupção, a chegada ao “fundo do poço” geralmente tem associação com o suposto uso político das estatais, geralmente para acomodar “os amigos do reino” e as consequências chegam na “ponta”, para o povo pagar!

Basta ver a situação dos Correios, por exemplo, que acabam de tomar um empréstimo de R$ 12 bilhões com cinco bancos (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) em um contrato até 2040 e (PASMEM) com as garantias do Tesouro Nacional, ou seja, se os Correios não honrarem este compromisso, quem terá que cobrir este empréstimo será o governo Lula, sendo mais preciso, o contribuinte brasileiro, numa tentativa desesperada de reestruturação.

Outra Estatal que atravessa um momento grave é a Eletronuclear, que segundo seus gestores só teria, no máximo, mais três meses de caixa para continuar honrando seus compromissos. Esquecida há quase 10 anos, a construção da usina nuclear de Angra 3 parece ser um sonho que fica cada vez mais distante e, como forma desesperada, os gestores da Eletronuclear apelam pela suspensão imediata dos pagamentos de empréstimos junto aos bancos públicos para continuar sobrevivendo.

Em síntese, ou o governo Lula aporta recursos do Tesouro Nacional, ou a solução temporária será autorizar uma espécie de “calote” dos gestores da Eletronuclear sobre os empréstimos tomados junto às instituições financeiras. A dívida gira em torno de R$ 800 milhões de empréstimos tomados da ordem de R$ 7 bilhões. Especialistas dizem que para a manutenção das usinas nucleares são investidos, anualmente, algo em torno de R$ 1 bilhão.

O “desmantelo administrativo” sob o governo Lula é tão grande que até a Infraero já entra no radar de estatais com déficits quase que bilionários. Síntese de uma gestão pública frágil, que não tem bons resultados e que depende exclusivamente da troca de espaços públicos por apoios políticos, considerando que sua prioridade é somente a reeleição. Por enquanto o “rombo das estatais” entra em “alerta máximo” e o “piloto da República” parece não saber o que fazer para nos tirar desta situação…

Veja essa!

Em conversa com o ex-deputado José Carlos Machado, este colunista tomou conhecimento que, em meados de 2006, Sergipe tinha uma das melhores coberturas de abastecimento hídrico do País, atrás apenas do Estado de São Paulo e do Distrito Federal.

E essa!

Machado lamenta que hoje em dia o povo sergipano esteja sofrendo diante de uma crise de abastecimento após a privatização de parte dos serviços da Deso para a Iguá, durante o governo de Fábio Mitidieri. E o ex-deputado alerta: não vê perspectiva de resolução dos problemas em um intervalo curto de tempo.

Cobrança nos shoppings

Não pegou bem o anúncio da gerência dos shoppings Riomar e Jardins de, a partir de 5 de janeiro, cobrar o estacionamento dos colaboradores de diversas lojas. A situação é de crise, trata-se de uma nova despesa extra, e os trabalhadores serão prejudicados. Por mais que a legislação permita, a medida só aumentará a tensão entre lojistas e seus funcionários.

Bomba!

Quando você pensa que já viu de tudo em Sergipe, segundo o Diário Oficial do Estado nº 29.797, o então secretário-chefe da Casa Civil, Jorginho Araújo, publica o extrato do contrato 72/2025 onde o governo de Fábio Mitidieri “contrata” a Agência Sergipe de Desenvolvimento pela “bagatela” de R$ 1,2 milhão por 12 meses de contrato.

Exclusiva!
Mas o que mais chama a atenção não é só fato de o “Estado contratar o Estado”, mas o objeto do contrato: prestação de serviço especializado de consultoria técnica para a segunda etapa do Sergipe 2050, “para a construção de cenários e planejamento de longo prazo”. Dá para acreditar? Será que o Ministério Público e a oposição irão silenciar diante de mais este absurdo?

Sobre a Iguá

Será que essa mesma consultoria técnica milionária da Agência Sergipe de Desenvolvimento previu o desabastecimento que seria causado após a privatização de parte dos serviços da DESO para a Iguá? Será que esses “consultores” serão responsabilizados por deixarem cidades por semanas sem água nas torneiras? Quem vai pagar essa conta?

 Yandra Moura I

O bairro São Conrado, em Aracaju, recebeu mais uma edição do Programa FelizCidade, iniciativa realizada pela deputada federal Yandra Moura em parceria com o ex-deputado federal André Moura. O evento levou momentos de lazer, recreação e integração para crianças e famílias da comunidade.

Yandra Moura II

A ação contou com o apoio das lideranças locais Djane, Rivaldo e Cícero, parceiros importantes na mobilização dos moradores e na organização da programação, que proporcionou uma tarde marcada por alegria, brincadeiras e confraternização. “Sempre muito bom mantermos esse contato com os aracajuanos e receber o carinho, através desse projeto pensando no bem-estar das crianças e na união das comunidades”, destacou a deputada Yandra.

André Moura

O ex-deputado federal André Moura também ressaltou a importância da iniciativa. “O FelizCidade é feito com presença, diálogo e respeito às pessoas. Cada edição reforça nossa presença, união e o desejo de estar cada vez mais perto da população”, afirmou.

Eduardo Amorim I

Sem regulamentação oficializada no Brasil, apesar da continua tramitação do Projeto de Lei 5706/2023, o país reverenciou o Dia Nacional do Salva-vidas. Essencial, sobretudo durante o período de férias escolares e altas temperaturas, são estes profissionais que atuam diariamente na prevenção de acidentes envolvendo afogamentos. Somente no primeiro semestre deste ano, servidores do Corpo de Bombeiros Militar realizaram mais de 50 mil atos de prevenção contra afogamento em praias, rios e estabelecimentos particulares a exemplo de residências com piscinas.

Eduardo Amorim II

“Todo cuidado é pouco, principalmente neste período de verão intenso. Em todo o país, esta é a época em que os salva-vidas — muitos deles integrantes do Corpo de Bombeiros Militar — mais se deparam com situações de risco. Sou um defensor assíduo da regulamentação destes profissionais, seja por tudo que já fizeram e fazem, mas também por todo o bem que vão continuar fazendo. Regulamentados, todos terão mais condições de se capacitar e resguardar a vida das pessoas; o efetivo do Corpo de Bombeiros precisa de apoio, e este movimento passa pela regulamentação”, destacou Amorim.

Eduardo Amorim III

A atuação desses profissionais vai além do salvamento direto: eles realizam um contínuo trabalho preventivo, conscientizando banhistas e mapeando áreas de risco em praias e rios. Também são responsáveis por emitir alertas sobre perigos aquáticos, como correntes de retorno e a presença de animais que oferecem risco, a exemplo de águas-vivas e tubarões. Médico anestesiologista com mais de 25 anos de atuação direta e indireta no Sistema Único de Saúde (SUS), Eduardo Amorim fez um parâmetro entre a sua atuação profissional com a dos salva-vidas.

Eduardo Amorim IV

“Dentro da sala de cirurgia é essencial que tenhamos muita atenção e foco nas nossas atividades, bem como um trabalho exemplar em equipe. Se um destes pilares não funcionar adequadamente, é possível que o resultado seja fatal. Bem assim acontece com todos aqueles que colocam a própria vida em risco para salvar a do próximo. O profissional salva-vidas atua com o máximo de atenção possível, se doa para realizar regates e trabalha insistentemente para orientar as pessoas sobre os riscos. Reverencio e defendo a regulamentação”, pontuou.

Alô Canindé!

A Prefeitura de Canindé de São Francisco realizou a reinauguração da Praça Delmiro de Miranda Britto, que após quase 30 anos de inaugurada, recebeu sua primeira grande reforma. O espaço foi totalmente revitalizado e devolvido à população como um ambiente mais moderno, seguro e adequado ao lazer e à convivência social, fortalecendo a valorização dos espaços públicos do município.

Obra entregue

Durante a solenidade, o prefeito Machado ressaltou a importância da obra para a cidade.

“Essa é uma entrega que representa cuidado com a cidade e respeito pelo povo. A praça volta a ser um espaço de encontro, convivência e lazer para as famílias”, destacou. A reinauguração foi oficializada com o descerramento da placa comemorativa e o acendimento das luzes da praça, marcando a entrega do novo espaço à comunidade.

Stephany Rangel

Com a chegada das confraternizações de fim de ano, cresce também o risco de exageros alimentares que podem impactar diretamente a saúde. Segundo a nutricionista da Hapvida, Stephany Rangel, a ideia de que “é só uma noite” costuma levar a excessos que o corpo sente de forma imediata. “O organismo é exposto, de uma só vez, a grandes quantidades de álcool, açúcar, gordura e sódio, o que pode provocar inchaço, azia, refluxo, dor de cabeça, alterações da glicemia e da pressão arterial e até piora do colesterol, principalmente em quem já tem essas condições”, explica.

Cuidado com a diabetes

Dados do Ministério da Saúde indicam que cerca de 10,2% da população brasileira vive com diabetes, enquanto 24,5% dos adultos têm diagnóstico de hipertensão. Já a Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que quatro em cada dez brasileiros apresentam colesterol elevado, o que torna esse período ainda mais delicado para grande parte da população.

O risco do àlcool

De acordo com a nutricionista, o álcool tende a ser, aliado a outros pratos, o principal vilão das ceias, seguido por refrigerantes, carnes processadas e muito salgadas, farofas com bacon e linguiça, além de sobremesas ricas em açúcar. “Essa combinação sobrecarrega o estômago, favorece a retenção de líquidos, desregula o intestino e prejudica o sono. O resultado é acordar mais cansado e inchado no dia seguinte”, afirma.

Sobre as compensações I

Uma prática comum, mas equivocada, é passar o dia em jejum aguardando a ceia. Ficar sem comer para ‘compensar’ à noite, alerta a nutricionista, só piora o cenário. O ideal é manter refeições leves ao longo do dia e investir em hidratação. Isso ajuda no controle da fome e evita exageros.  Vale lembrar que nenhum alimento precisa ser proibido, mas o consumo deve ser consciente.

Sobre as compensações II

Comer devagar, evitar beliscar o tempo todo e aproveitar o momento em família, e não apenas a comida, fazem a diferença. Para o dia seguinte, fica o alerta: nada de dietas radicais, jejum prolongado ou detox milagroso. “O caminho é simples: muita água, legumes, verduras, frutas, boas fontes de proteína e redução de álcool, refrigerantes e sobremesas”, explica.

CRÍTICAS E SUGESTÕES

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