A sede da Câmara de Vereadores de Aracaju, localizada na praça Olímpio Campos, centro, corre risco de desabamento, segundo denúncia da vereadora Emília Corrêa (PEN) e do Major da Polícia Militar, Marco Carvalho . O poder legislativo municipal funciona neste prédio desde 1989 e passou por uma reforma em 2010. Porém, as instalações físicas não estão em boas condições, apesar da reforma que dura sete anos. O número elevado de pessoas e servidores que circulam e trabalham na Câmara pode contribuir para a queda do prédio.

A vereadora afirma que já houve orientação para que o prédio fosse evacuado, mas o líder da Câmara, Nitinho Vitale (PSD), e alguns vereadores ignoram a denúncia. “Na gestão do ex-vereador Emmanoel Nascimento, a parte superior da Câmara foi desocupada porque estava sendo considerada insegura. Com tantas tragédias anunciadas, chegou o momento em que deveríamos rever o prédio, que é muito antigo, mas o líder e outros parlamentares ignoram os fatos. Ocorreram sim alguns indícios nesse sentido e eu não seria irresponsável de levantar essa questão se não fosse verdadeira”, afirma.

Já o Major Marco Carvalho faz um alerta: “a Alese não vai cair, mas é preciso ter cuidado com a Câmara de Vereadores”.

A assessoria da casa informou que a parte externa do prédio da Câmara de Vereadores é tombada pelo patrimônio histórico, razão pela qual não podem ser feitas reformas em sua fachada, apenas em áreas internas. Os assessores também alegaram não ter chegado à Casa nenhuma denúncia oficial em relação ao prédio, e que os reparos de manutenção do espaço são constantes.

De qualquer forma, ofícios foram emitidos aos órgãos competentes para que vistoriem o local. Uma das prioridades do líder da Câmara é construir a sede própria e já existe um terreno doado pelo Governo, no Centro Administrativo, área próxima ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que futuramente será a sede da Câmara.

A diretoria da Defesa Civil Municipal informou que não foi acionada para realizar análise de risco da estrutura, mas que irá ao local vistoriar se há iminente risco de desabamento. O Capitão Silvio Prado revelou os procedimentos que serão realizados após a análise do prédio. “Após essa análise prévia in loco registramos as patologias encontradas e fazemos uma análise da edificação com um todo. Para edificações que não precisam de intervenção técnica urgente, o relatório sai em torno de 15 dias”, informou o capitão.

O Subtenente do Corpo de Bombeiros, Edmilson Joaquim dos Santos, declara que não chegou nenhum ofício na corporação solicitando vistoria na Câmara, e que a parte estrutural do imóvel não é de responsabilidade do Corpo de Bombeiros.

“A denúncia oficial ainda não chegou no Corpo de Bombeiros e nós não somos responsáveis pelo cálculo estrutural do espaço. Vamos manter contato com os órgãos competentes, a exemplo do Crea, para saber se procede essa informação”, informou.

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