É evidente que nem a prefeita Emília Corrêa (PL) e nenhum outro postulante para a PMA em 2024 conseguiria resolver todos os problemas encontrados ao longo do exercício de 2025. O princípio dos trabalhos não foi tarefa fácil para a gestora de Aracaju, considerando que muito do que se propagava sobre a capital não passava de uma estratégia de marketing, de pura “ficção”, já que a realidade era bem diferente. Algumas mudanças eram necessárias e as críticas seriam inevitáveis.

Emília contrariou muitos interesses e promoveu algumas medidas administrativas que muita gente chegou a duvidar, durante a campanha eleitoral. Além de ter superado um agrupamento fortíssimo no ano passado, a prefeita de Aracaju carregou ainda a responsabilidade de ser a primeira mulher a gerir a capital, inclusive dentro do bloco que faz oposição ao governador Fábio Mitidieri (PSD). Já era esperado que o “Sistema” atuaria para lhe criar muitas dificuldades.

Em contrapartida, a oposição se demonstrava “afiada” contra a prefeita, com críticas e mais críticas, com instabilidade na base aliada, com diversos questionamentos de ordem judicial e com boa parte da imprensa disposta a “apertar” Emília, analisando todas as suas falas, gestos e movimentos. Um “olhar diferente” já era motivo para muita “fofoca” e especulações. Até a forma como se comunicar, usando as redes sociais, passou a ser alvo de críticas.

Mas como toda gestão pública é impessoal, da mesma forma que a gestão anterior que se beneficiou de muitos recursos federais buscados ainda pela gestão de João Alves Filho (in memoriam) na PMA, agora Emília também tem avançado com pautas modernas, além de ser beneficiada com a chegada de recursos que garantem a ela a entrega de resultados, como obras e reformas em andamento, o que tem lhe garantido estabelecer uma “agenda positiva” nas últimas semanas.

A oposição? A impressão é que a cada dia está “perdendo o fôlego”, com pautas repetitivas e cansativas, com os mesmos métodos de sempre e sem o respaldo popular necessário. Com os resultados da gestão Emília aparecendo com mais frequência, a estratégia de sempre criar um “factoide” para tentar diminuir seus méritos já não convence mais. A impressão é que a gestora começa a resgatar sua popularidade, a mesma que foi suficiente para derrotar nas urnas o “candidato do Sistema”…

Agora cria-se toda a celeuma por conta da saída (já prevista) do vice-prefeito Ricardo Marques da secretaria de Comunicação. Ele sairia em janeiro próximo, assim como todos os demais pré-candidatos. É evidente que pode ter uma “rusga” aqui, uma insatisfação ali, mas se tem algo que precisa ser corrigido ou melhorado, convenhamos, não é na SECOM que Ricardo poderia se manifestar, se posicionar. E até na sucessão Emília acertou, mantendo a coerência, ratificando Gleice Queiroz.

Para quem atravessou um “caminho espinhoso” até aqui, a impressão é que a prefeita de Aracaju começa a “colher frutos”, seja na Zona de Expansão, no transporte alternativo, na melhora da coleta do lixo e limpeza urbana, nas entregas da Saúde e Educação, nas praças e parques revitalizados, além da retomada da região Central, além da paz reestabelecida na Câmara Municipal. Emília resistiu às críticas e sua gestão agora avança. Já a oposição “bateu tanto”, com tanta intensidade, e agora cansou…

Por Habacuque Villacorte da equipa CinformOnline.

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