Uma torneira que pinga uma gota a cada segundo é capaz de desperdiçar, diariamente, 46 litros de água. Por mês, o volume chega a 1.380 litros. Os dados são do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), com base nos quais a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) adverte que a população esteja atenta aos vazamentos hídricos das torneiras.

Considerando o desperdício mensal de 1.380 litros, conforme o quadro tarifário da empresa, isso pode custar ao cliente mais R$ 10,22 na fatura, valor cobrado por m³ – metro cúbico –, na faixa de consumo de 11 a 20 m³. Quanto maior é a utilização da água, mais alta é a taxa por m³, que é somada à tarifa mínima – R$ 45,68, referente ao uso de até 10 m³ de água por mês.

A assessora técnica da Diretoria de Operação e Manutenção (DOM) da empresa, Alessandra de Carvalho Costa, ressaltou que os clientes da empresa devem observar atentamente o funcionamento das torneiras do imóvel, e realizar manutenções quando necessário. “Volume hídrico na fatura aumentando de forma constante mensalmente pode ser um indício de vazamento interno não identificado”, pontuou.

Impactos

Além de poder aumentar o valor da conta de água dos usuários da Deso, o gotejamento de torneiras, de maior ou menor intensidade, também causa impactos ao meio ambiente. “Vazamentos contínuos geram uma quantidade relevante de água desperdiçada ao longo do tempo, contribuindo para a diminuição das reservas de água potável”, afirmou a assessora técnica, adicionando que os efeitos negativos se estendem também à infraestrutura dos sistemas de abastecimento, devido ao aumento da demanda hídrica, o que é danoso especialmente em áreas com escassez de água.

Alessandra lembrou ainda que, além de torneiras, há outras fontes de vazamento internos em potencial, como vasos sanitários e tubulações. Assim, o cuidado deve ser ampliado para todos os equipamentos do imóvel que lidam com água da rede de distribuição da Deso. “Para evitar os vazamentos, a orientação é executar manutenção de modo regular das tubulações com inspeções periódicas, principalmente em imóveis antigos”, disse.

Fonte: Agência Estado –  SE

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