Não dá para esperar
Semana passada, com a apresentação do Anuário Socioeconômico de Sergipe 2017, elaborado pela Universidade Federal de Sergipe – UFS –, ficou claro que a crise econômica nacional atingiu o Estado. Os dados são preocupantes e demandam ações efetivas.
E como economia enfraquecida penaliza mais quem é mais pobre, a coluna resolveu visitar à secretaria de Inclusão Social – Seidh – para saber quais seriam essas ações.
Em meio a programas sociais variados, uma ação chamou a atenção do colunista: a inauguração da Central de Distribuição da Agricultura Familiar, em Moita Bonita, local em que 17 associações de produtores rurais poderão ter apoio logístico para melhor estruturar a circulação e venda do que é produzido pelos agricultores familiares.
Todos sabem que o secretário da pasta, Zezinho Sobral, tem pretensões políticas em 18. Então seria óbvio que sua atuação ficasse apenas no assistencialismo. Mas, ao centrar esforços em na sustentabilidade, que permite que os agricultores evoluam economicamente através do esforço e trabalho próprios, o responsável pela política praticada pela secretaria sinaliza que há, sim, esperança.
Não há País desenvolvido sem que a agricultura seja pilar. Assim como não é possível esperar desenvolvimento quando o apoio governamental é substituído pela dependência pura e simples. Assim, essa ação específica da Seidh merece atenção e aplausos.