A Prefeitura de Aracaju vem executando uma série de ações para resgatar a vitalidade do Centro, combinando melhorias estruturais, reorganização urbana e ações de segurança. Entre as medidas, destacam-se o recapeamento asfáltico de ruas da região, a retirada de fiação exposta e clandestina, a realocação dos ambulantes e a criação da Feira do Centro, além de projetos voltados à valorização do patrimônio histórico e ao fortalecimento das atividades econômicas.

Para a prefeita Emília Corrêa trazer a vida de volta ao Centro de Aracaju, além de ser uma prioridade, é uma ação necessária. “Desde o início da nossa gestão, assumimos o compromisso de devolver ao Centro de Aracaju a vitalidade que ele merece. Estamos trabalhando com planejamento, diálogo e responsabilidade para reorganizar a região, fortalecer a economia local e garantir mais segurança para quem vive, trabalha ou visita esse importante patrimônio da nossa capital. A revitalização do Centro não é apenas uma obra física, é um projeto de cidade. É olhar para a história, respeitar quem construiu Aracaju e preparar o território para o futuro, com mobilidade acessível, espaços públicos mais humanos e oportunidades de desenvolvimento”, pontua a gestora.

Um dos primeiros passos da gestão foi a criação da Zeladoria do Centro, iniciativa da Secretaria Municipal do Turismo voltada a aprimorar a administração da área e assegurar uma rotina mais organizada para quem circula e trabalha na região. A prefeitura também iniciou as tratativas para a consolidação do Projeto Centro Vivo, em parceria com o Governo do Estado. O objetivo é promover uma série de melhorias na região central da capital. A iniciativa propõe uma cidade mais humana, verde e conectada, inspirada no conceito da “Cidade Caminhável de 15 minutos”, garantindo mobilidade acessível e inclusiva.

Em 2025, a Guarda Municipal de Aracaju intensificou as ações operacionais na região central com o Projeto Centro Seguro. O efetivo passou a realizar patrulhas em todos os pontos, atuando no combate à cobrança abusiva de flanelinhas, furtos e outros delitos, além do tráfico de drogas, trabalho que, no dia 26 de novembro, resultou na apreensão de mais de 4 mil pedras de crack prontas para comercialização. Além da presença constante nas ruas, a atuação da guarda é reforçada pelo cercamento eletrônico, com câmeras distribuídas em áreas estratégicas, e pelos totens de segurança instalados na região do Mercado e no Terminal Rodoviário Luiz Garcia.

Na valorização cultural, a prefeita Emília Corrêa sancionou a Lei que denomina o prédio onde funciona o Centro Cultural de Aracaju como Palácio-Museu Luiz Antonio Barreto, em justa homenagem à sua trajetória marcada pela dedicação à arte, à educação, à pesquisa e à preservação da memória sergipana. O local, que é o marco zero da capital e o prédio mais antigo da cidade, abriga exposições de arte, mostras fotográficas, espetáculos e ações formativas que estimulam o diálogo entre tradição e contemporaneidade. Instalado em um prédio histórico, o centro se tornou um ponto de encontro entre artistas, pesquisadores e o público, reafirmando diariamente o papel da cultura como instrumento de identidade, pertencimento e desenvolvimento social.

Ao apostar na revitalização do centro como espaço vivo e ativo, a Prefeitura de Aracaju passou a realizar grandes eventos na região, utilizando a Praça Fausto Cardoso como palco. O local recebeu, entre outras programações, os shows comemorativos dos 170 anos da cidade e apresentações do Forró Caju 2025.

Outra iniciativa da gestão foi a realização do Censo Comercial do Centro de Aracaju, levantamento da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico e Inovação (Semde) que apresenta um panorama detalhado com dados estratégicos que irão subsidiar a tomada de decisões para a requalificação do berço histórico da capital sergipana.

A infraestrutura viária do Centro também passou por melhorias importantes, com o recapeamento de diversas ruas para qualificar a mobilidade e ampliar a segurança aos moradores e comerciantes. Essas intervenções fazem parte do RecapeAju, programa criado pela Prefeitura de Aracaju para renovar, de forma gradual e por bairros, a malha asfáltica da cidade. No Centro, o programa já contemplou sete vias, entre elas as ruas São Cristóvão, Laranjeiras, Capela, Arauá, Lagarto, Itaporanga e Propriá. O cronograma prevê ainda o recapeamento de mais oito ruas, incluindo Maruim, Boquim, Itabaianinha, Pacatuba, Santo Amaro, Estância, Travessa Bejanmin Constant e o entorno da Praça Olímpio Campos.

Outra frente importante foi a regularização e a retirada de cabos de telefonia e internet no Centro, ação que já removeu 16 toneladas de fiação acumulada ao longo dos anos. A iniciativa, conduzida pela Prefeitura de Aracaju em parceria com a Energisa e o Ministério Público de Sergipe, conta ainda com o apoio da Emurb, da SMTT e da Guarda Municipal. O objetivo é reduzir riscos de acidentes, proteger os consumidores e reorganizar a paisagem urbana diante do grande volume de ligações clandestinas existentes na região.

Como parte das ações de revitalização do Centro, a administração realizou a realocação dos ambulantes de hortifruti que ocupavam as calçadas das ruas José do Prado Franco, João Pessoa e Santa Rosa. A iniciativa foi conduzida em diálogo permanente com os trabalhadores, levando em conta suas demandas e buscando assegurar uma transferência feita com dignidade. Na sequência, a gestão dará início à segunda etapa, que prevê a mudança dos vendedores camelôs para a travessa Silva Ribeiro, conhecida como Beco dos Cocos.

Como resultado da realocação dos vendedores ambulantes, a Prefeitura implantou a Feira do Centro, um espaço estruturado para a comercialização dos produtos. Inaugurado no fim de outubro, o equipamento integra o plano de reorganização da região central idealizado pela prefeita Emília Corrêa. Hoje, a Feira Livre do Centro reúne 234 bancas padronizadas destinadas aos comerciantes.

De acordo com a prefeita Emília Corrêa ainda há muita coisa a ser feita e outras iniciativas estão previstas para serem realizadas no Centro da cidade. “As ações que estamos executando, seja no recapeamento das vias, na retirada da fiação irregular, na realocação dos ambulantes, na criação da Feira do Centro ou na ampliação da presença da Guarda Municipal, fazem parte de uma estratégia integrada. Tudo isso é pensado para que a população volte a ocupar o Centro com segurança, conforto e orgulho.”

“Seguiremos avançando com firmeza e transparência, sempre em parceria com os comerciantes, trabalhadores e instituições que acreditam no potencial desse espaço histórico. Nosso objetivo é transformar o Centro de Aracaju em um território vivo, organizado e acolhedor, que valoriza nossa cultura, impulsiona a economia e reforça a identidade da nossa cidade”, finaliza Emília Corrêa.

Fonte, Agência Aracaju de Notícias.

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