
Edvaldo Nogueira (PDT) é reconhecido por ser o político que por mais vezes assumiu o comando da Prefeitura Municipal de Aracaju na história, mas por absoluta falta de estratégia, humildade e diálogo, e mesmo com essa trajetória, está claro que sua atual pré-candidatura ao Senado para 2026 não tem o mínimo de respaldo dentro da base aliada do governador Fábio Mitidieri (PSD), que já anunciou como seu primeiro apoio para senador o ex-deputado André Moura (União).
A maioria da base governista defende que o segundo voto para o Senado seja para Alessandro Vieira (MDB), que tem sido muito correto com o governo do Estado e com muitos prefeitos aliados do governador; outros aliados, mesmo que mais timidamente, defendem uma aproximação maior do Partido dos Trabalhadores e sonham com o senador Rogério Carvalho (PT) compondo essa chapa, garantindo que o palanque de Lula (PT) em Sergipe no próximo ano será o de Mitidieri.
Quem parece “sobrar” neste contexto é o ex-prefeito Edvaldo Nogueira. Ele insiste que é pré-candidato ao Senado e essa semana deu uma entrevista polêmica, desprezando as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) instaladas na Câmara Municipal para investigar contratos de suas gestões na PMA e assegurando que as pesquisas lhe apresentam bastante competitivo, e não apenas na Grande Aracaju, como em outras regiões do Estado.
Só que as falas de Edvaldo deixam até o seu famoso “marketing” em uma situação constrangedora! Em 2022, quando queria ser o candidato a governador do agrupamento, o agora ex-prefeito de Aracaju ficou “falando sozinho”, quando as principais lideranças do bloco optaram por Fábio Mitidieri, decisão que o próprio Edvaldo considerou como “equivocada”, naquele momento, deixando transparecer sua insatisfação por ter sido “escanteado” pelos próprios aliados.
Em 2024, por pura vaidade e mais uma vez sem estratégia, Edvaldo praticamente obrigou o governador a apoiar Luiz Roberto (PDT) para disputar a Prefeitura de Aracaju. Um técnico, pouco carismático, que “nadou, nadou e morreu na praia”, sendo derrotado de forma acachapante para a atual prefeita Emília Corrêa (PL). Um “vexame” para um grupo gigantesco e financeiramente empoderado, derrotado para uma campanha “franciscana”, sem contar a “fragmentação” da base aliada.
Hoje as principais lideranças do bloco governista “desdenham” de Edvaldo e seu pequeno agrupamento; há quem aposte que ele disputa uma suplência do Senado; outros acham que ele recua e disputa uma cadeira na Câmara dos Deputados; e há também quem defenda um Edvaldo “no limbo”, para não prejudicar a reeleição do governador e apostar no insucesso da prefeita Emília Corrêa para ele tentar voltar à PMA na eleição de 2028.
Se levar até as últimas consequências a decisão de disputar o Senado, certamente que Edvaldo deverá fazer uma “reflexão” e avaliar se continua aliado desse agrupamento ou se busca um novo rumo político. Não se trata de ficar “mais ou menos” escondido em relação aos demais, mas de reconhecer que não tem a força necessária para impor seu nome e sua “persistência” só gerará mais divisão. Isolado pela base aliada de Mitidieri, talvez seja mais digno para o ex-prefeito migrar para a oposição…
Na bronca!
O presidente da Câmara Municipal de Aracaju, vereador Ricardo Vasconcelos, ocupou a tribuna para criticar a fala do ex-prefeito Edvaldo Nogueira, que classificou as CPIs da Casa como “cortinas de fumaça”. “Cortina de fumaça, Edvaldo, quem sempre fez foi você. Enganando a população de Aracaju com o seu discurso, seu marketing, passando a imagem que é o melhor gestor do mundo”.
Ricardo Vasconcelos I
Ricardo assegurou que as CPIs não são pré-eleitoreiras e terão andamento acelerado, com apoio de outros vereadores. E adiantou: “a Casa Legislativa vai cumprir o dever constitucional que é, entre outras coisas, a de fiscalizar e investigar possíveis irregularidades do Executivo. O Parlamento deve instaurar mais duas CPIs em breve”.
Ricardo Vasconcelos II
“Quem não deve, não teme Edvaldo! Acorda Edvaldo! O povo não cai mais nessa! O discurso de enganar já passou o tempo e não tire este parlamento de trouxa! E toda vez que você procurar um veículo de imprensa para fazer o seu showzinho da Xuxa, você terá a resposta à altura deste Parlamento!”, completou o presidente da CMA.
Veja essa!
O deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania) falou sobre a disputa territorial entre Aracaju e São Cristóvão na área da Zona de Expansão. O parlamentar ressaltou a manifestação que participou junto aos moradores na última sexta, e compartilhou depoimentos de populares com os colegas em plenário.
E essa!
“Existe uma disputa judicial que já vem de alguns anos. Temos o artigo 18 da Constituição Federal que infelizmente até hoje o Congresso Nacional não fez a sua parte para editar uma lei complementar e, por isso, o plebiscito que os moradores tanto pedem não pode ser realizado. Ano passado, a Alese autorizou o plebiscito, mas não pode seguir por falta da legislação federal”, explicou Georgeo.
Sem rivalidade
O deputado relatou que o sentimento de pertencimento da comunidade é muito grande para com o município de Aracaju. “Minha preocupação é que não deixe criar uma rivalidade entre sergipanos, da população da Zona de Expansão querer confrontar com o povo de São Cristóvão. Afinal, todos são de Sergipe. E esse clima está esquentando naquela região”, alertou.
Encontro das bancadas
Georgeo sugere que os deputados estaduais se reúnam com a bancada federal de Sergipe (deputados federais e senadores). “Será necessário que algum parlamentar protocole (se não houver ainda projeto de lei) um projeto de lei complementar no Congresso Nacional. Hoje, a situação na Zona de Expansão é de incerteza. As pessoas não sabem o que vai acontecer”, disse.
Gasto prévio
O parlamentar informou que na Zona de Expansão residem aproximadamente 30 mil habitantes. “Só do município de Aracaju naquela área tem 17 escolas municipais, 2 ou 3 postos de saúde, 6 mil alunos matriculados na rede municipal. Então, não é uma decisão fácil. É preciso que a Assembleia Legislativa ajude a buscar uma solução para esse conflito territorial. E que depende única e exclusivamente, no momento, do nosso Congresso Nacional”, pontuou Georgeo.
Exclusiva!
Falando em Zona de Expansão, na área que tem sido alvo de disputa entre os Municípios de Aracaju e São Cristóvão, e considerando que o prefeito da “cidade mãe” alega que reúne condições de assumir a responsabilidade pelos serviços públicos que são oferecidos os moradores daquela região, mas não estaria cumprindo com o “básico” dentro do seu território atual, já com problemas registrados na coleta do lixo.
Bomba!
Nessa terça-feira (9), funcionários da empresa FG Soluções Ambientais paralisaram as atividades no município de São Cristóvão por falta de pagamento dos seus salários. E como fica a prefeitura diante desta situação? Se a prefeito não consegue efetivar a limpeza pública dentro do cenário atual, imagine como seria tendo que assumir toda a região do Mosqueiro, por exemplo? Tem que ter bom senso…
Yandra Moura I
A deputada federal Yandra Moura (União), presidente da Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional (Cindre), ressaltou a importância da promulgação da PEC 66/2023, em sessão solene do Congresso Nacional. A medida altera regras sobre o pagamento de precatórios e abre espaço no Orçamento da União para despesas previdenciárias e licença-maternidade.
Yandra Moura II
Precatórios são dívidas da União, estados e municípios decorrentes de decisões judiciais. Com a promulgação, essas despesas deixam de integrar o limite de gastos primários da União a partir de 2026. A PEC também permite que estados e municípios paguem essas dívidas em parcelas menores e refinanciem débitos previdenciários com a União, oferecendo alívio financeiro e maior margem para investimentos locais.
Yandra Moura III
“Como deputada municipalista, votei a favor dessa PEC porque sei da importância de criar condições para que nossas cidades e estados possam investir mais em educação, saúde, segurança e infraestrutura, sem sufocar os cofres públicos. Seguiremos trabalhando, visitando municípios, ouvindo as pessoas e buscando, juntos, soluções para o Brasil”, afirmou Yandra Moura.
Entendimento do STF
Além do impacto nos precatórios, a PEC abre R$ 12 bilhões no Orçamento para aumento do salário-maternidade. A decisão segue entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que eliminou a exigência de dez contribuições mínimas ao INSS para que trabalhadoras autônomas e seguradas especiais tenham direito ao benefício. Agora, o acesso é garantido com apenas uma contribuição, nos mesmos termos das trabalhadoras formais.
Meta fiscal
Especialistas apontam que a medida não apenas desafoga os cofres de estados e municípios, mas também ajuda o governo federal a cumprir a meta fiscal, ao retirar parte desses gastos do teto de despesas. Para Yandra Moura, a PEC 66/2023 é um passo fundamental para fortalecer a gestão municipalista e ampliar a capacidade de investimento das cidades.
Alô Canindé!
A contagem regressiva já começou e a primeira noite do Canindé Agro Show promete ser inesquecível! Na próxima sexta-feira (12), sob a gestão do prefeito Machadinho, o município tem a programação com João Cantor a partir das 22 horas; seguido de Natanzinho Lima (00H00); Helinho Ventura (02h00) e Lucas Passos (04h00).
CRÍTICAS E SUGESTÕES