Manuela Coutinho é CEO e Founder das empresas MCLegacy Eduh, dedicada à mentoria a médicos e profissionais de saúde, e do La Vie Legacy Labs, laboratório especializado em implantes hormonais subcutâneos e reposição hormonal, para tratamento de patologias hormonais, com foco na manutenção da saúde e na qualidade de vida, ambas fundadas na Bahia. Ela é neta do médico ginecologista Elsimar Coutinho, pioneiro em anticoncepcionais de uso prolongado no país, incluindo injetáveis e os implantes subcutâneos. Manuela esteve presente no evento Urogyn, realizado em São Paulo. O encontro reuniu especialistas de todo o país para discutirem sobre o uso e os benefícios dos implantes hormonais em homens e mulheres.

O ginecologista Sergio Fernandes Cabral Junior, com consultório em Recife, marcou presença no evento e comentou sobre os implantes hormonais, destacando a importância da divulgação de informações claras a respeito dos estéreis absorvíveis e como sendo a melhor opção para reposição hormonal e tratamento de ginecopatias do Brasil. “Os implantes hormonais são, hoje, um paradigma que não tem volta. Essa via de administração moderna de hormônios, de terapia hormonal e terapêutica também de ginecopatias como ‘endometriose’, ‘adenomiose’ e ‘TPM’, possibilita ao médico oferecer o melhor tratamento para suas pacientes, porque obtém níveis fisiológicos de hormônios com menos efeitos colaterais e complicações quando comparadas com outras formas de administração, devolvendo rapidamente qualidade de vida para a mulher. Além disso, o médico tem mais segurança, por utilizar uma prática segura”, esclareceu Sergio Fernandes.

Manuela Coutinho/CEO e Founder das empresas McLegacy Eduh e La Vie Legacy Labs

Sobre a interpretação errônea em associar implantes hormonais a tratamento de beleza, conhecido como “chip da beleza”, o ginecologista explica: “Informação muda a vida das pessoas, então, a obrigação do médico capacitado sobre o assunto é informar as técnicas, mas principalmente desmistificar algo que foi criado equivocadamente para promover um resultado deturpado. O que realmente existe são tratamentos hormonais de sérias doenças que retiram a qualidade de vida da mulher, como a própria endometriose que incapacita milhões delas em todo o mundo. Nesse contexto, o Brasil é pioneiro no melhor tratamento – com a gestrinona -, graças ao médico Elsimar Coutinho.

Outro participante do evento foi Leonardo Jacobsen, médico ginecologista em Santa Catarina, especialista em tratamento de distúrbios hormonais femininos. Ele relatou que a reunião com profissionais técnicos em diversas especialidades favorece o debate para reforçar que os hormônios são um pilar fundamental em todos os aspectos da saúde de homens e de mulheres. Devido às condições atuais de estilo de vida da nossa sociedade, em um contexto cultural, socioeconômico e mental, requer cada vez mais atenção por parte dos médicos, porque os distúrbios hormonais estão diretamente relacionados a desfechos negativos e positivos de saúde, ao controle metabólico e de diversas funções clínicas, razão pela qual buscar o equilíbrio hormonal é essencial para a qualidade de vida de todas as pessoas, inclusive evitando doenças.

Dr. Lucas Bittencourt (Urologista),  Dr. Leonardo Jacobsen (Ginecologista) e Dr. Thales Medeiros (Ginecologista)

Para Jacobsen, ter pessoas como Manuela Coutinho por trás do desenvolvimento de vias implantes hormonais, dada a evolução da terapia hormonal nos últimos anos, com grandes avanços ao associar as tecnologias em relação ao tratamento e às terapias hormonais, mostra a importância em aliar médicos e condutas clínicas na reposição hormonal com as tecnologias inovadoras, como são os implantes hormonais. “Isso proporcionou aos médicos mais meios de manejar diferentes protocolos na reposição hormonal, tanto para homens como para mulheres”, finalizou.

O urologista e andrologista baiano Lucas Bittencourt atua com terapia hormonal e implantes hormonais e é um dos idealizadores do curso Urogyn, que fez a junção de urologistas e ginecologistas para tratarem de terapias e implantes hormonais absorvíveis e inabsorvíveis ou silásticos, uma das grandes vias de reposição tanto para o universo masculino quanto para o feminino. “Os homens, a partir de certa idade, começam a apresentar baixa testosterona e chegam ao consultório com queixas sexuais, como a baixa libido ou com a qualidade de ereção ruim. Esses pacientes são candidatos à reposição, sendo a via mais estável, cômoda, conveniente e recomendada. O procedimento pode durar entre 6 e 18 meses e possibilita aos pacientes fazer uma única aplicação, por exemplo anual, e nos faz crer que os implantes hormonais, sejam eles absorvíveis ou não absorvíveis, são hoje a primeira escolha ou a melhor via de reposição nos casos de doenças ginecológicas ou de baixa testosterona nos homens”, concluiu.

Dr.Thales Medeiros (Ginecologista), Manuela Coutinho (CEO do La Vie Legacy Labs) e Dr. Lucas Bittencourt (Urologista)

Sob a ótica de Bittencourt, podemos considerar o procedimento como “chip da beleza” se a análise partir do resultado positivo do tratamento de patologias graves que acometem homens e mulheres, oferecendo a melhora da qualidade de vida dos pacientes, o que torna as pessoas mais felizes e, consequentemente, mais bonitas.

Para Thales Medeiros, ginecologista em Joinville, Santa Catarina, parceiro de Bittencourt na idealização do Urogyn, o evento teve por objetivo ministrar um curso onde urologistas e ginecologistas falassem sobre terapias e implantes hormonais para homens e mulheres, algo que ainda não tinha no mercado, além de trabalhar a baixa demanda de informações importantes e de qualidade em relação ao assunto, voltadas para a parte clínica, melhorando a capacidade de transformação da vida dos pacientes no consultório médico.

Sobre o trabalho de Manuela Coutinho à frente do laboratório La Vie Legacy Labs, responsável pela criação de implantes na Bahia e que está cruzando o Brasil divulgando o produto e a técnica, Medeiros ressaltou o conhecimento da empresária na produção de implantes e na divulgação do projeto perante os médicos, desde os tempos de seu avô, o dr. Elsimar. Com isso, a proposta é mostrar que os implantes hormonais são seguros e eficazes, além de serem uma opção cômoda para a terapia hormonal, tanto para a saúde da mulher como a do homem. “O homem está procurando e se conscientizando acerca da necessidade da reposição hormonal na andropausa, a partir do momento que temos as quedas hormonais. Precisamos de mais estudos com ampla amostragem avaliando como os implantes hormonais podem ser tão bons e cômodos como as vias convencionais. Os implantes são tendência e vêm para ficar”, avaliou Thales.

Stand do La Vie Legacy no Urogyn

Em seguida, o especialista explicou que, em 2030, algo em torno de 1 bilhão de mulheres estarão no pós-menopausa. Isso faz com que os especialistas do segmento se importem em trazer qualidade de vida e prevenção de doenças para essas mulheres. As terapias hormonais já são um tratamento consolidado e podem oferecer mais comodidade e eficácia com os implantes hormonais. “As pessoas que, de alguma maneira, relacionam os implantes hormonais com o ‘chip da beleza’, utilizado principalmente por uma força midiática, estão faltando com a verdade e isso deve ser combatido. Com estudos como os oferecidos no Urogyn, eliminaremos isso”, finalizou Thales.

A médica carioca Daniele Mouta, especialista na área esportiva, trabalha na região da Vila da Penha. No local, o intuito da profissional é melhorar a qualidade de vida dos seus pacientes. A profissional se deslocou até a capital paulista para aprender a técnica de implantação do chip hormonal. Danielle está testando nela mesma antes de fazer no seu consultório: “Não tem como eu não passar pela experiência antes dos meus pacientes e entender, na prática, como funciona dentro do nosso organismo e sentir se o implante realmente funciona”, explicou Mouta.  Para a médica especialista em ginecologia e obstetrícia Carolina Gadelha, que participou no mesmo dia, ainda existe, dentro da classe, uma certa desconfiança para os implantes silásticos por conta da não absorção: “O profissional da área precisará seguir alguns passos importantíssimos e preparar seu paciente antes de iniciar a aplicação do tratamento hormonal”, asseverou Gadelha.

 

 

 

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