Ter o corpo perfeito é o sonho de praticamente todas as mulheres e esse desejo, que também atinge homens, pode ser realizado através de uma técnica chamada de lipoabdominoplastia, que retira o excesso de gordura do abdome para moldá-lo de acordo com a preferência dos pacientes. Através de uma moderna técnica com jato de plasma, outras partes do corpo, como braços e pernas, mas a novidade é que essa cirurgia pode ser realizada sem cortes, minimamente invasiva, com um tempo de recuperação muito menor que a abdominoplastia convencional.
Quem trouxe a novidade para o Estado de Sergipe foi o cirurgião plástico Dr Ricardo Araújo de Oliveira, que é formado pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), e já atua há dez anos atendendo pacientes de todo o Brasil. A técnica cirúrgica chamada de Lipoabdominoplastia Minimamente Invasiva (Mila) consiste, basicamente, em um procedimento cirúrgico no qual não é necessário realizar grandes incisões, utilizando-se de equipamentos inovadores como o Argoplasma, tecnologia que substituiu o Renuvion no procedimento de retração de pele.
“Todos sabem que abdominoplastia necessita de um corte muito grande e isso acaba afastando os pacientes, eles ficam amedrontados. Além do corte, que mexe no umbigo, o paciente tem que andar encurvado, existe um período de recuperação grande. A gente trouxe essa novidade para proporcionar um resultado mais belo, como também uma recuperação mais rápida. Além do resultado ser melhor, porque eu tiro mais gordura, o paciente sangra menos e o principal: tem menos dor no pós-operatório”, disse Dr Ricardo.
Moderna técnica não tem cortes e o pós-operatório tem menos dor
Como funciona
Tudo começa com uma consulta, onde é feita uma triagem do paciente. Se ele estiver acima do peso, deverá perder para ficar no nível satisfatório de segurança. Ele realiza exames pré-operatórios, como ultrassom de parede abdominal, exame de sangue, exames cardiológicos, estando tudo bem ele realizará a cirurgia que atualmente está durando em torno de cinco horas. Autorizado o procedimento, o cirurgião plástico faz a lipoaspiração ultrassônica, que é um aparelho que emite onda ultrassônica, que solta uma gordura da outra.
Em seguida, outro aparelho, o lipoaspirador ou vibrolipo, faz a sucção e a movimentação, com isso é possível tirar a gordura mais facilmente devido ao primeiro aparelho (lipo ultrassônica). Essa técnica retira a gordura com maior facilidade e com menos dor no pós-operatório porque produz menos trauma no paciente.
“Após a retirada da gordura, com um aparelho de ultrassom, ela é reinjetada dentro do músculo. A gordura se comporta como uma célula tronco fazendo um crescimento da musculatura, uma regeneração muscular. O paciente aumenta a massa muscular. Portanto, além de retirar a gordura, a técnica proporciona uma definição, sem que o paciente precise ir para a academia realizar exercícios físicos. Claro que depois vai ter inchaço, vai ficar edema, mas quando ele desaparecer a musculatura volta novamente”, explica o cirurgião.
Cirurgia de vídeo
Através dos furinhos realizados na lipoaspiração, o especialista fecha a diástase através da cirurgia de vídeo e a flacidez é corrigida através do Argoplasma. “Essa é a novidade que a gente trouxe há quatro meses. Foi o segundo aparelho a chegar no Brasil. É um jato de plasma de argônio, ainda mais potente, que substituiu o Renuvion, que é o jato de plasma de hélio que eu trouxe há pouco mais de um. Através desse aparelho eu faço a retração de pele no paciente”, pontua.
“Por isso, muitos casos não vão precisar de nenhum corte, porque o argoplasma promove uma retração de, pelo menos, 40% da pele. Então esse paciente que tem uma flacidez moderada ao invés de ganhar um corte de um osso a outro, vai simplesmente ganhar um abdômen definido, vai fechar sua diástase e vai usar o aparelho de retração de pele, com um resultado muito mais natural e a recuperação muito mais rápida”, conclui Dr Ricardo.