Tomando como parâmetro o mês de julho de 2020 e o recorte temporal de 15 março a 15 de abril de 2021, períodos em que se registrou o crescimento da curva de contágio, observa-se, principalmente, um aumento no número de óbitos entre os pacientes jovens

Maior exposição ao vírus Sars-COV-2 tem feito crescer, entre a população de 20 a 49 anos, o número de casos da Covid-19, alguns com a forma mais grave da doença que evoluíram para óbito. Tomando como parâmetro o mês de julho de 2020 e o recorte temporal de 15 março a 15 de abril de 2021, períodos em que se registrou o crescimento da curva de contágio, observa-se, principalmente, um aumento no número de óbitos entre os pacientes jovens.

De acordo com a série histórica compilada na Base de Dados Covid-19 em Sergipe, em julho de 2020 ocorrem 21.259 casos da doença, com 101 óbitos. Entre 15 de março a 15 de abril deste ano, embora o número de casos confirmados tenha sido menor, com 17.215 ocorrências, o número de óbitos foi maior: 118. Ou seja, foram 17 mortes a mais entre a população de 20 a 49 anos na comparação entre os dois períodos mais críticos da pandemia em Sergipe.

Na avaliação do diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), infectologista Marco Aurélio Góes, vários fatores explicam o cenário, mas destaca como o mais importante à exposição maior dos jovens ao vírus, seja por questões de trabalho que os obrigam a se deslocarem por vários ambientes, seja porque resistem às medidas restritivas e desprezam o isolamento social, insistem em festas clandestinas e outros tipos de aglomerações, muitas vezes não usando máscaras.

Marco Aurélio também considera como fator propulsor do aumento de casos nas pessoas jovens as novas linhagens do vírus que circulam no Estado.  “O predomínio das novas variantes, principalmente da P1, que tem uma maior transmissibilidade e pelo que se tem visto, também causa maior agravamento da doença, contribui para este cenário”, considerou o diretor.

Para se proteger contra o vírus e enquanto a vacinação não é ampla para todos, o diretor de Vigilância em Saúde orienta a sociedade sobre os cuidados individuais. “Precisamos compreender que vivemos um momento único da humanidade, onde independente de avançarmos mais na vacina, por enquanto as medidas restritivas vão ser sempre necessárias. Então vamos usar máscaras, higienizar as mãos, manter o distanciamento social e evitar aglomeração”, reforçou.

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