Milhões de americanos olharam por meio de telescópios, câmeras e óculos de proteção descartáveis o momento quando a lua apagou o sol, no primeiro eclipse solar total a atravessar os Estados Unidos de costa a costa em quase um século. Aqui no Brasil o eclipse solar também pôde ser visto parcialmente em alguns estados do Brasil. Apenas as regiões Norte e Nordeste conseguiram observar o fenômeno.
A natureza falou mais alto na terra do Tio Sam. A temperatura caiu, os pássaros se acalmaram, os grilos cantaram e as estrelas apareceram no meio do dia, enquanto a linha de escuridão percorria 4.200 quilômetros em todo o continente, em cerca de 90 minutos, trazendo gritos e expressões de encanto.
Já no Brasil, um dos melhores pontos de observação do eclipse foi em Macapá, na região Norte, onde a visibilidade foi de cerca de 41%. O Sol começou a ser coberto por volta das 16h, e se livrou da sombra da Lua próximo das 17h. Durante a ocorrência do fenômeno, assim como em outros locais, diversas pessoas recorreram a aparatos como telescópios e até radiografias para olhar o Sol a fim de evitar danos aos olhos.
Outra capital onde o eclipse era visível foi João Pessoal, na Paraíba. Na cidade, o Sol ficou 32% encoberto pela Lua. Em Manaus, no Amazonas, mais de cem pessoas foram ao Museu da Amazônia (Musa) para subir na torre de observação e ter uma visão privilegiada do eclipse. O Musa disponibilizou óculos e outros aparatos para que os visitantes pudessem observar o fenômeno com segurança.
Observar o fenômeno de costa a costa, como aconteceu nos Estados Unidos, era algo que não ocorria desde 1918. Nos EUA, o eclipse total começou a ser visto no Estado do Oregon, às 14h16m (horário de Brasília), e terminou 90 minutos mais tarde, na Carolina do Sul. Durante o fenômeno, em algumas partes do país mergulharam na escuridão por cerca de dois minutos, também houve queda nas temperaturas enquanto a Lua encobria o Sol.
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