Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu aumentar a taxa básica de juros (Selic) ontem em 0,5 ponto percentual, para 13,75% ao ano. Trata-se do 12º avanço consecutiva do atual ciclo de alta que começou em março de 2021, quando a taxa saiu do menor patamar histórico de 2% a.a..

Juros em alta tendem a beneficiar investimentos em renda fixa pós-fixada, que acompanham a taxa.

Michael Viriato, estrategista da Casa do Investidor, realizou um levantamento, a pedido do CNN Brasil Business, que mostra quanto rende uma aplicação de R$ 1.000 com a nova taxa.

A estudo aponta que tanto no curto quanto no longo prazo a poupança é o pior investimento. Em seis meses, a aplicação chega a R$ 1.042,45 e, em 30 meses, a R$ 1.231,05. Em entrevista à CNN, o especialista afirmou que a opção sempre será o pior investimento enquanto os juros estiverem subindo.

A poupança rende TR (taxa referencial) + 6%, “e a medida que a taxa Selic subir, os 6% continuam intactos, apenas o TR cresce, mas não na mesma velocidade que os juros. Assim, cada vez mais a poupança vai ficando distante dos outros investimentos”.

Para ele, o investimento fica relativamente mais interessante apenas quando os juros ficarem abaixo de 8%.

O melhor investimento em ambos os períodos é o CDB de banco médio (110% do CDI). No curto prazo, os R$ 1.000 vão a R$ 1.056,58, enquanto no longo prazo fica em R$ 1.350,25.

Viriato explicou que o CDI é igual à taxa Selic diária, calculada pelo Banco Central todos os dias. “E, dessa forma, com esse investimento rendendo 110% da Selic, o retorno sempre será maior que outros investimentos [que não rendem na mesma proporção]”.

Veja a comparação em real e percentual:

Made with Flourish

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A lista apresenta valores em percentuais e em reais sobre a poupança, Tesouro Direto, CDBs e fundos DI, que têm rendimento predeterminado e acompanham o CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

E, apesar de as taxas de administração variarem entre fundos e corretoras, a simulação considerada taxa de 0,5% para os fundos DI e 0,2% para Tesouro Selic.

A taxa de custódia do Tesouro Selic, cobrada pela B3, está zerada atualmente para aplicações inferiores a R$ 10 mil.

 

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