O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que, até o final de agosto, todos os laboratórios centrais de saúde pública (Lacens) do país vão ser capazes de diagnosticar a varíola dos macacos. A informação foi dada em entrevista ao programa A Voz do Brasil.

Os 26 estados e o Distrito Federal já possuem unidades do Lacen, mas apenas quatro fazem o diagnóstico por enquanto: São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e DF. Outras quatro unidades de referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) complementam a rede para detectar a doença.

Segundo o Ministério da Saúde, a única forma de confirmar ou descartar a varíola símia é a testagem. Mas é importante ficar atento aos sintomas da doença, conforme explicou ao Brasil61.com a doutora Natalia Pasternak, bióloga e pesquisadora na Universidade de Columbia.

“Em geral, começa com sintomas muito parecidos com uma gripe forte. Então, febre alta, dor no corpo, dor de cabeça e aparecem as lesões de pele, que são bem características.”

Emergência internacional
Por conta do avanço da varíola dos macacos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública global, o que significa que os seus países membros devem reportar os casos para a organização como parte de um esforço para conter a doença.

Apesar disso, especialistas e autoridades de saúde têm pregado que a doença não é motivo para pânico. “Vale lembrar que a letalidade dessa doença é baixa, ou seja, a maioria dos casos é simples, de tal sorte que não é algo que se assemelhe à Covid-19, apesar de ser uma emergência de saúde pública global reconhecida pela OMS”, disse o ministro.

Mesmo com o menor risco de contágio, a doutora Natalia Pasternak reforça a importância das campanhas informativas para evitar que a doença se espalhe.

“É muito pouco provável que ela se torne uma pandemia. Não é uma doença altamente contagiosa, como uma virose respiratória, como é o caso da Covid-19 ou da gripe influenza. Os sintomas são mais óbvios, é mais fácil de isolar a pessoa que está infectada, de buscar a rede de contatos. Mas, para evitar que ela realmente se espalhe, precisamos de campanhas informativas.”

A nível interno, o Ministério da Saúde lançou um Plano Nacional de Contingência, documento que traz informações para o controle da doença. Até a última sexta-feira (12), o país tinha 2.584 casos confirmados e um óbito causado pela doença, segundo a pasta.

Fonte: Brasil 61

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

  • Fábio Mitidieri lança programa Sergipe Sem Fome e reforça compromisso com a segurança alimentar no estado

    Com o compromisso de combate à fome e redução da [...]

  • Governo pode prorrogar Brasil Soberano, diz Teixeira

    O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, [...]

  • Aracaju registra crescimento de 11% em novos negócios ligados ao mercado pet em 2025

    O setor pet em Aracaju segue em expansão e consolidando [...]

  • Ação conjunta prende homem investigado por golpes envolvendo transações de veículos em Sergipe

    Uma ação conjunta entre as Polícias Civis de Sergipe e [...]

  • Polícia prende, em Olinda, suspeito de ameaçar influenciador Felca

    A Polícia Civil de São Paulo prendeu, na manhã desta segunda-feira (25), [...]