“A natureza não deu a Jackson a alegria de ter um filho”
Paternidade, sentimento de inveja, fama de preguiçoso e um discurso voltado para o emocional. São temas que incorporaram o bate-boca entre o senador Antônio Carlos Valadares (PSB) e o governador Jackson Barreto (PMDB), extrapolando o entorno político sobre como administrar os problemas de Sergipe. A troca de farpas tem um endereço certo. A polarização do debate. Todos querem ocupar o papel principal. Um, como representante da oposição e o outro, principal interlocutor da situação.
Em entrevista concedida a uma emissora de rádio o senador Valadares, que disputa espaço político com os aliados, mais do que com Jackson Barreto, tenta sobrepor o líder do Congresso Nacional, deputado André Moura (PSC) e o senador Eduardo Amorim (PSDB). O senador rebate Jackson, ataca o peemedebista, mas o alvo é outro. Ele fala em possibilidade de terceira via na sucessão estadual e avoca o discurso do inimigo número um do governador.
Para um bom entendedor, Valadares está apostando no desgaste político de Jackson. O senador do PSB sabe que a mola propulsora dos debates políticos atrai a atenção do eleitorado, porém, isso não se traduz em votos em 2018.
Enquanto Valadares fala, Amorim cala e André rala, defendendo o presidente Temer, a oposição vai tomando rumos diferentes e a queda de braço se dá num espetáculo midiático. Quem assume o papel principal da oposição é aquele que consegue ganhar a simpatia e a confiança do eleitor. Ainda é cedo, mas é hora de pegar a estrada e aglutinar forças políticas para criar um lastro de líder e se credenciar à candidatura ao Governo de Sergipe. As inscrições estão abertas.
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