Um dos projetos é o CheckCorona, da Universidade de São Paulo

Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil – Brasília

Diversas universidades públicas brasileiras vêm se engajando em pesquisas para ajudar na prevenção e no combate ao novo coronavírus. Para além de testes e fabricação de equipamentos de saúde, uma das áreas de desenvolvimento tem sido a criação de aplicativos e sistemas de informática que auxiliam cidadãos nesse esforço.

Um pesquisador do Instituto de Ciências Matemáticas e Computação da Universidade de São Paulo em São Carlos criou o projeto CheckCorona. Por meio do WhatsApp, o programa disponibiliza um atendente automático inteligente que fornece informações e orienta pacientes sobre os sintomas da covid-19, realizando uma espécie de pré-triagem.

O assistente pergunta ao usuário sobre o tipo de contato, os sintomas e traz informações sobre os procedimentos necessários, como isolamento, testagem e busca por auxílio médico em unidades de saúde.

A intenção é ajudar os pacientes a saber quais medidas tomar, especialmente se devem ou não procurar uma unidade de saúde ou um hospital. Isso porque muitas vezes as pessoas podem confundir sintomas da covid-19 com outras síndromes gripais.

As recomendações foram baseadas nas formuladas pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle das Doenças. O WhatsApp foi escolhido por ser uma das redes sociais mais populares do país, contando com mais de 130 milhões de usuários. Ele não substitui, contudo, a orientação médica ou outros canais, como os do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais de Saúde.

Monitoramento

Um outro grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina desenvolveu um aplicativo para que a pessoa saiba se teve contato com um paciente infectado. O CovidApp auxilia notificando para que um indivíduo saiba se possa ter estado junto ou passado perto de alguém, como forma de identificar se a pessoa deve adotar medidas, como isolamento.

Para fazer isso, o app permite que profissionais de saúde marquem os smartphones de pessoas apontando-as como infectadas ou suspeitas. Assim, se uma pessoa tiver o aplicativo, este sinalizará quando tiver contato com o paciente infectado utilizando uma conexão por bluetooth para “ler” a marcação feita pelo profissional de saúde.

Aplicativo CovidApp

Reprodução/site UFSC

Segundo os autores do app, a diferença da solução é o fato de adotar identificadores anônimos. Assim, ela não precisa rastrear os smartphones e o trajeto que eles realizam, como é feito por outros apps desenvolvidos para ajudar durante a pandemia.

Edição: Juliana Andrade

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

  • Thiaguinho na Praia” chega a Aracaju com programação musical e clima de verão

    A capital sergipana já começa a entrar no clima do [...]

  • Vice-prefeito Ricardo Marques comenta decisão da Justiça que anula licitação do transporte coletivo

    A Justiça determinou a anulação da licitação do transporte coletivo [...]

  • Aos 91 anos, escritora Ailezz lança novo livro de poesia nesta quinta-feira em Aracaju

    A escritora e artista plástica Ailezz vai lançar o seu [...]

  • Projeto de Lei Complementar que altera regras sobre uso de recursos da concessão de água e esgoto é aprovado

    Os deputados da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese) [...]

  • Sergipe avança na transição energética e amplia estudos para infraestrutura portuária em 2025

    Em 2025, Sergipe consolidou passos decisivos para estruturar o Plano [...]