Insatisfeitos com a aprovação do projeto de lei que diminui a assistência médica e aumenta a tarifa paga pelos servidores ao Ipesaúde, sindicatos preparam um calendário de luta com manifestação para o dia 14 de junho, às 7h da manhã, na porta do Palácio dos Despachos, em Aracaju.
O futuro do Ipesaúde foi o assunto que reuniu vários sindicatos na manhã desta quarta-feira, dia 7 de junho, na sede da CUT/Sergipe.
Pela avaliação dos sindicalistas, haverá perda de assistência médica e aumento no valor da tarifa por causa da aprovação do Projeto de Lei 220/2023, de autoria do governador Fábio Mitidieri, na Alese, na semana passada. No entanto, como a lei ainda não foi publicada, ainda não é possível medir o tamanho do estrago provocado pelo Governo de Sergipe contra todos os 116 mil usuários do Ipesaúde.
O presidente da CUT/SE, Roberto Silva, informou que em caso do não pagamento do boleto num prazo de 90 dias, o servidor será excluído do Ipesaúde. Outro alerta é que o reajuste da tarifa do Ipesaúde, previsto para ocorrer todo mês de fevereiro, será decidido pelo Conselho Deliberativo do Ipesaúde.
“É muito grave a decisão de que será o Conselho que vai reajustar as mensalidades do Ipesaúde. Precisamos lutar por participação paritária dos trabalhadores na composição deste Conselho. Além disso, estamos perdendo salário. Os sindicatos não têm como aceitar este projeto de lei”, destacou Roberto Silva.
Ainda foi discutido que a categoria dos policiais que atuam na Segurança Pública do Estado de Sergipe fará a desfiliação em massa do Ipesaúde. “Isso é muito grave, é o fim do Plano de saúde dos servidores do Estado”.
A reunião sobre a reestruturação do Ipesaúde contou com a presença dos dirigentes da CUT, CTB Sintese, Sindasse, Sintasa, Sindbrito, Sindipema, Sintrase, Sindifisco, Sindisan, Seese, Fetam e Sindsocorro.
Fonte: Ascom/CUT-SE