A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou redução nos números de acidentes com animais peçonhentos no primeiro semestre de 2024 em comparação ao mesmo período de 2023. Conforme o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net) da SES, até o mês de setembro de 2024, foram 2.773 acidentes com animais peçonhentos, representando uma redução de 5,5% em comparação a este período no ano passado, com 2.936 casos. Entre os números, destacam-se os acidentes com escorpiões, abelhas e serpentes, respectivamente.

Mesmo assim, a SES reforça a importância de manter terrenos baldios limpos, deixar a área externa de residências higienizada e evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção nas proximidades das residências. Tudo isso evita a presença de animais peçonhentos e consequentemente risco de acidentes.

Em situações de intoxicação por animais peçonhentos, o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Sergipe (Ciatox) orienta e oferece respaldo técnico às equipes de saúde da Rede de Urgência e Emergência de Sergipe. Ele também fornece encaminhamento adequado à população em casos de acidentes com animais peçonhentos.

O trabalho no Centro é realizado de forma minuciosa nas unidades hospitalares da Rede junto às auditorias de busca ativa dos casos e todo o acompanhamento, sinais, sintomas e desfecho do paciente. “Contamos com uma equipe que presta todo o suporte necessário de orientação e conduta adequada para os casos de acidentes”, destacou o coordenador do Ciatox, João Francisco dos Santos.

Em casos de acidentes e intoxicações adversas, a vítima deve procurar a Rede de Urgência e Emergência mais próxima para atendimento e precisão no diagnóstico. Para uma melhor orientação, a população também pode entrar em contato com o Centro pelo telefone 0800-722-6001, com atendimento 24 horas em qualquer estado brasileiro. O contato é gratuito e deve ser feito de maneira imediata. Além do 0800, o Ciatox disponibiliza o telefone (79) 3259-3645. A equipe é composta por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.

Outro fator importante é a identificação do animal que causou o acidente para que o tratamento seja administrado de forma correta e precisa. Caso possível, a vítima deve levar o agente causador (cobra, escorpião, aranha negra, entre outros) para reconhecimento e cuidados adequados.

“É muito importante que a vítima possa buscar o mais rápido possível a Rede de Urgência e Emergência local, e não colocar nenhum produto na região atingida. A partir dos sintomas e da gravidade do caso, será adotado o tratamento correto e administração de soros específicos e antídotos. Toda a rede estadual de saúde conta com protocolos para o atendimento, além da assistência do Ciatox”, enfatizou a médica plantonista do Ciatox/SE, Elma Amorim.

Outras intoxicações 

O Ciatox integra a Associação Brasileira de Centros de Informação e Assistência Toxicológica e Toxicologistas Clínicos (Abracit), sob os aspectos jurídicos e normativos emitidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministério da Saúde.

Além das notificações voltadas aos animais peçonhentos, o Ciatox também atua na assistência através de teleconsulta, nos casos dos acidentes e intoxicações alimentares, agrotóxicos, plantas, medicamentos, entre outros.

 

 

Fonte:  Ascom SES

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