Para presidente do PT, cabe ao governador administrar isso. E avisa: “teremos candidatura”
Não foi uma decisão dele. Mas por ele. Assim pode ser resumida a decisão do PT em fechar questão no nome de seu presidente estadual, Rogério Carvalho, como candidato majoritário em 2018. “É justo que todos pleiteiem espaços. Cada partido faz da sua forma, mas nosso Congresso, em 8 de maio (um dia após a realização dos congressos estaduais petistas em outros Estados) já definia como seria tratado esse assunto”.
Na verdade, o Congresso realizado em maio acabou deliberando de forma consensual, segundo Rogério. “São 48 delegados, no momento da definição, tínhamos 42 delegados presentes. E nosso posicionamento foi apoiado por 36 deles”, esclarece o presidente estadual do PT.
Na realidade, ainda segundo informa Rogério Carvalho, os rumos atuais do partido atendem muito diretamente aos projetos da sigla para 2018. “O que nós fizemos no Congresso foi aprovar a seguinte resolução: que o partido, em sua primeira reunião do diretório, definiria o nome de seu candidato para ajudar a eleição de Lula e a nossa presença no Estado”.
TERÁ CANDIDATO
Mas se o partido definiu por candidatura e pelo nome, no caso o do próprio Rogério, então quer dizer que não ouvirá os demais partidos da base aliada e nem ao governador Jackson Barreto, PMDB? “Claro que ouviremos, que comporemos. Mas é importante dizer: o PT terá candidatura majoritária em 2018. Isso está definido. E cada partido fará de sua forma. Isso é da política, é do jogo. E Jackson sabe lidar bem com isso”, avalia Rogério.
No dia anterior à entrevista, o presidente do PT sergipano havia participado de uma reunião com figuras petistas proeminentes e que, em comum, participaram do governo de Marcelo Déda. Os nomes: Sérgio Ferrari, Luiz Eduardo Oliva, Saumíneo Nascimento e Genival Nunes. Seria o início de montagem de equipe de trabalho para as eleições e mesmo para um possível governo?
“De maneira alguma, essa reunião com a velha guarda petista foi mesmo é uma reunião de amigos. Gente que a vida acaba afastando, por conta de cada um ter seus afazeres. Falamos de política, claro. Mas também falamos de assuntos que todos os brasileiros, quando se reúnem com amigos, falam também. Nem tudo é eleição”, finaliza Rogério Carvalho.