Governo do Estado age e sugere que a ANP coloque o campo em oferta permanente para que outra empresa possa assumir a operação

Atento às perspectivas econômicas para o estado no setor de Petróleo e Gás, o Governo de Sergipe vem mantendo o diálogo com diversas instituições a fim de garantir a continuidade das operações de exploração nos campos de Piranema e Piranema Sul. Localizados no litoral sergipano, os campos são reconhecidos como uma importante área de produção de óleo e com grande potencial de gás proveniente da reinjeção realizada ao longo da extração do petróleo.

Estando engajado nas discussões sobre a continuação das atividades de Piranema desde o ano passado, o Governo acirrou o debate em face do recente anúncio de que a Petrobras está na iminência de adotar o processo de hibernação dos campos. Entendendo a relevância de suas operações para Sergipe e região, o Governo defendeu a oferta dos campos a possíveis substitutos, com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec) conduzindo os diálogos. Nesse sentido, foram acionadas as representações na ANP, da Petrobras e do Ministério de Minas e Energia (MME) no intuito de alinhar interesses e construir estratégias.

“É imprescindível que, antes da desativação final dos campos, sejam envidados esforços da petroleira na identificação de um novo agente substituto para a exploração, mesmo tendo ciência de que já houve oferta pela empresa, sem sucesso. Outras tentativas e possibilidades devem ser estudadas, como a colocação dos citados campos em oferta permanente da ANP, antes que sejam efetivadas a retirada das instalações e o tamponamento dos poços”, pontuou o governador Belivaldo Chagas por meio de ofício.

Ainda segundo o documento enviado à Petrobras, Ministério de Minas e Energia e ANP, o interesse do Governo na continuidade das operações de Piranema é veemente, independentemente da titularidade do agente explorador. O tema, inclusive, foi matéria de comunicações diversas da Sedetec com a ANP e a Petrobras em 2019.

A Petrobras afirmou seu intuito de proceder a desmobilização da unidade flutuante de armazenamento e transferência (FPSO) contratada com a Teekay Offshore, com posterior descomissionamento e devolução da concessão para a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Instalada na Bacia Sergipe-Alagoas, a plataforma foi inaugurada em 2007 e tem capacidade de produção de até 30 mil barris por dia de óleo e estocagem de 300 mil barris.

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