O profissional de RH abre portas
para si e para outros colaboradores

Utilizar recursos estratégicos para identificar talentos e adequá-los à cultura da empresa é um dos benefícios que o setor de Recursos Humanos (RH) oferece, principalmente em época de recessão e desemprego.  O profissional em RH tem como papel preponderante criar mecanismos que conectem as pessoas às estratégias organizacionais, promovendo um ambiente harmonioso, saudável, favorável ao desenvolvimento humano, selecionando bem as pessoas que levarão a organização ao alcance dos objetivos traçados.

Quando uma empresa decide enxugar o quadro de pessoal para reduzir custos é necessário avaliar o desempenho de seus colaboradores e procurar manter os empregados que apresentam maior rendimento e produtividade. De acordo com a presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos em Sergipe (ABRH), Cláudia Soledade, a valorização dos profissionais é importante.

“Com o quadro reduzido você precisa estar com os melhores para manter o funcionamento da empresa, independente de idade, salário ou tempo de serviço, disse Soledade. Ela informou que é preciso manter e valorizar sempre os melhores, pois traz um grande resultado. “A nossa associação dissemina conhecimento do mundo do trabalho e compartilha as melhores práticas de gestão de pessoas. Nossa equipe de profissionais voluntários não mede esforços para que isso aconteça”. Na atual gestão na ABRH/SE o mote é  “Influencia e Ação, ou seja, tornar o RH ainda mais influente e atuante”, declara.

O profissional de RH está abrindo novas portas para si e para outros colaboradores. Segundo a presidente, há uma grande oportunidade para ocupar lugares mais estratégicos, mas para isso é necessário assumir a responsabilidade e o papel de protagonista da mudança pela qual as empresas estão passando.

“Precisamos apoiar a liderança nesse processo e elevar as empresas a novos patamares, assinalou a presidente, acrescentando que é esperado do profissional de RH características como criatividade, proatividade, habilidade de comunicação, de inovação, ousadia, visão estratégica, habilidades digitais, e ainda um profissional que tenha interesse e disponibilidade em aprender. Há uma expectativa que o profissional incorpore a mudança e que não se restrinja tão somente a executar uma lista de tarefas dentro de uma organização”, destacou a líder da classe em Recursos Humanos.

AVALIAÇÃO DA EQUIPE

A organização deve avaliar o profissional ano a ano e estabelecer novas metas, criando uma sistemática de gestão do desempenho para que seus colaboradores sejam avaliados pelo menos anualmente, no entanto, com critérios claros de avaliação. Ainda segundo Cláudia, é promover uma cultura de desenvolvimento.

“É importante preparar a liderança, estabelecer critérios e envolver todos os colaboradores. É necessário que o processo seja justo e transparente para que tenha credibilidade e traga resultados satisfatórios para o desenvolvimento da organização”, diz.

As compensações, prêmios, aumento de salário, promoções, viagens, reconhecimento público com elogio, enaltece o papel do colaborador na empresa. Porém, frisou a presidente, “isso deve ser realizado com responsabilidade”.

“Eu acredito muito no sistema de reconhecimento desde que bem implantando e que seja sustentável. Cláudia Soledade ressalta que “para implantar qualquer prática, precisamos identificar as reais necessidades internas, preparar e envolver sempre a alta liderança, conhecer a percepção e os desejos dos colaboradores e antes de tudo isso é imprescindível que, a pessoa do comando da empresa entenda o seu propósito”.

– É imprescindível que se defina a missão da organização e os objetivos de curto, médio e longo prazo para então pensar nas melhores práticas de gestão de pessoas. Sem essa análise e definição, não há alinhamento e nem engajamento. É preciso ter um propósito”, concluiu.

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