Esta semana política foi impressionante. Enquanto uns celebravam a dupla vitória de Bolsonaro, na Câmara e o no Senado, grandes redes de comunicação e as mídias sociais contrariadas buscavam detalhes para encobrir o brilho da competição.

Na busca por algum abalo nas hostes governistas, voltaram as baterias contra a deputada Bia Kicis, alegando que a postulante cometera “crime contra a democracia”, acusada num processo fajuto e indigno de uma Suprema Corte, como reconhecem nomes consagrados do universo jurídico deste país.

A deputada Janaína Paschoal, que não se dá muito bem com Bia, falou no seu site em defesa da colega, reafirmando que sequer existe no regramento jurídico o tal do “crime contra a democracia”, um neologismo criado e engordado pela grande mídia nacional, motivada por figuras de proa do STF, como o ministro Alexandre de Morais.

O nome de Bia Kicis compunha, como vítima-acusada, aquele imbróglio em que se transformou o Inquérito das Fake News, um deturpado conglomerado de injunções entre poderes, que chegou a abalar os alicerces da República.

O Brasil enfrenta a pior fase da pandemia, como reconhecem os especialistas, detalhe que, por si, já deveria unir todas as forças desta nação para reorganizar a economia do Estado e o bem-estar social da população.

Olhando um pouco para os grandes empresários, os robustos conglomerados de comunicação… A tragédia de Manaus não sensibiliza essas grandes fortunas deste país, que muito bem poderiam solidarizar-se em defesa daquela população do Norte, investindo recursos no reforço de sua infraestrutura.

Voltando ao quadro político, um bando de aloprados, como falou o velho e esquecido Lula, entra em competição aberta pelo poder, buscando cada um tão somente um pouco de espaço nos holofotes da Vênus Platinada.

Duvidamos que se aponte o nome de um estadista, um só que seja, que esteja de fato preocupado com os destinos do Brasil, e que se alinhe incondicionalmente com o executivo nacional no combate à pobreza extrema que assola as periferias das cidades e os recantos do interior dos Estados.

Enquanto não se consegue derribar quem está no poder, os arautos das más notícias vão transformando factoides em fatos, para alimentar as massas sem conhecimento e, por isso mesmo, donas de “verdades” que lhes são empurradas ouvido a dentro, como ensinou Ortega y Gasset.

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