O ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Carlos Ayres Brito, 74, afirma que provas de uma delação premiada firmada voluntariamente pelos acusados não devem ser anuladas, mesmo que os benefícios dos colaboradores sejam revistos, como é no caso da JBS. “O colaborador deu o star, mas o acervo acusatório ganhou vida própria, vale por si, disse o ex-ministro.

O STF volta a discutir o assunto nesta quarta-feira (20). Para Ayres Brito, não se deve “confundir a situação subjetiva dos colaboradores com a situação objetiva do material obtido a partir deles”.Ele ressalta, porém, que delação, por si só, “não condena ninguém”.

O ex-ministro disse esperar que a eleição de 2018 ache solução na “esfera da política” e descarta se candidatar. “Não faço a menor cogitação”.

Sobre a participação de juízes e promotores em eleições, Brito disse que é contraindicado. “O exercício de cargos no Judiciário, no Ministério Público, de postura imparcial, equidistante de fatos e pessoas. Nenhum agente deve sinalizar pretensões de candidaturas. Acho censurável.

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