*Por Amanda Prata
Sim! As cápsulas são ricas em flavonoides naturais e servem como antioxidante e anti-inflamatório. A capacidade antioxidante dessas cápsulas é muito superior, por exemplo, quando comparada à do ácido lipóico e à das vitaminas C e E.
Por serem cápsulas que possuem propriedades que reforçam as defesas da pele, elas evitam, se usadas regularmente, os efeitos nocivos pós-sol, como a pele avermelhada, a alergia, o aparecimento de manchas e bolinhas, e a perda de elasticidade. Além disso, elas prometem um bronzeado gradual e uniforme e são consideradas boas coadjuvantes no tratamento de doenças de pele como melasma, vitiligo e xeroderma pigmentoso. Para quem tem tendência a desenvolver câncer de pele, as cápsulas orais são muito benéficas, já que garantem uma proteção a mais durante a exposição do sol.
O protetor solar em cápsula pode substituir os modelos em creme, gel e spray?
Não, o protetor solar em cápsula ainda não pode substituir as versões de uso externo, como o protetor solar spray, creme e gel, ele apenas potencializa e complementa as ações desses filtros solares de uso tópico.
Para quem é indicado?
Elas estão disponíveis nas farmácias e não requerem receita para compra. A prescrição ideal é para pessoas com algum tipo de risco, seja por exposição ao sol, doenças, como o vitiligo, ou até mesmo por causa de histórico de câncer de pele. Além disso, pacientes que fazem tratamento para melasma e contra o envelhecimento causado pelo excesso de sol utilizam o método oral.
Apesar dos benefícios, nem todos podem fazer o uso. Os profissionais contraindicam para grávidas e lactantes pela falta de estudos científicos na área. Pacientes que têm úlcera e hiperglicemia diabética também não devem usar. Consulte seu farmacêutico para maiores informações.
*Amanda Prata – Farmacêutica graduada pela Universidade Federal de Sergipe em 2007, Especialista em Gestão da Assistência Farmacêutica pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2015.