No dia 30 de abril foi aprovado pelos deputados da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese)  o Projeto de Lei n ° 128/2024 que institui em Sergipe o mês “Agosto Indígena”. De autoria da deputada Linda Brasil (PSOL) a propositura visa ações de reconhecimento, memória, valorização e conscientização dos povos indígenas no Estado.

A deputada Linda Brasil

De acordo com a parlamentar, é importante resgatar e divulgar a história e memória dos indígenas e povos originários de Sergipe e do Brasil.  A população indígena no estado de Sergipe, composta por 4.708 pessoas, representa o menor número de indivíduos indígenas do país.

“Apesar dessa menor representatividade numérica, é crucial reconhecer e celebrar a contribuição histórica, cultural e social desses povos para a formação da identidade do nosso estado. Sergipe, embora muitas vezes invisibilizado e apagado diante do cenário nacional, é também reconhecido como território indígena. As raízes históricas e culturais desses povos estão profundamente entrelaçadas com a própria História de Sergipe e é fundamental que esse legado seja valorizado e preservado”, justificou a deputada Linda Brasil.

O movimento “Agosto Indígena” faz referência ao Dia Internacional dos Povos Indígenas, comemorado em 9 de agosto. Para a parlamentar, a data é de extrema relevância e marca a importância dos povos indígenas para as sociedades mundiais. Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1995, e  simboliza não apenas a valorização da diversidade étnica e cultural, mas também é um instrumento de luta e apoio às causas indígenas em todo o mundo.

“Em Sergipe, as comunidades enfrentam desafios únicos e específicos, demandando políticas públicas sensíveis às suas necessidades e realidades locais. Questões como a preservação ambiental, demarcação e regularização de terras, além do respeito e reconhecimento de seus direitos territoriais, culturais e históricos, são de suma importância”, destacou Linda Brasil.

A propositura ressalta ainda que, o  objetivo é valorizar e conscientizar a sociedade sergipana para a importância das vivências e dos saberes tradicionais e indígenas. “É estimular a conscientização, formação e autorreconhecimento de pessoas indígenas no estado”, finalizou.

Fonte, Secom – Alese

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