A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas), por meio da Vigilância Socioassistencial, realizou nesta quinta-feira, 20, no auditório da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), uma reunião para apresentar o novo georrefereciamento territorial do Sistema Único da Assistência Social (Suas) na capital.

Estiveram presentes profissionais da Proteção Social Básica (PSB), da Proteção Social Especial (PSE) e representantes das entidades que atuam nos territórios. O georrefereciamento tem como objetivo promover a melhoria da oferta de serviços socioassistenciais, identificação dos territórios com maior incidência de vulnerabilidade e riscos sociais e o fortalecimento da rede governamental e não-governamental.

“Quando assumimos a pasta, definimos a prioridade de trazer eficiência para a secretaria, pois sabemos que aquilo que fazemos do nosso trabalho influencia diretamente na sociedade. O georreferenciamento é um desses momentos que vai impactar e melhorar o serviço para população. Estamos fazendo uma distribuição mais funcional dos nossos CRAS e CREAS, que começará em breve a funcionar, mas antes precisamos atualizar as nossas equipes”, afirmou a secretária da Família e da Assistência Social, Simone Valadares.

A coordenadora da vigilância socioassistencial, Vanessa Barreto, detalha como se deu o ordenamento dos equipamentos nos territórios e o porquê dessa mudança. “Foi uma discussão ampla, que teve uma duração de nove meses, onde apresentamos a proposta em dezembro de 2024, junto ao Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), aprovamos a proposta e ela teve um caráter participativo e coletivo. Na construção desse produto, nós tivemos a participação de gestores da pasta, de coordenadores locais das unidades e de trabalhadores que atuam diretamente nesses equipamentos que seriam impactados”, disse Vanessa.

A coordenadora completa que com esse novo ordenamento a oferta de serviços seja mais adequada e qualificada para o morador daquela região que vai acessar fisicamente os equipamentos.  “Isso gera impacto direto na oferta do Cadastro Único (CadÚnico) porque com a alteração desses bairros, o CadÚnico é feito a partir do bairro de abrangência do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) que a pessoa vai realizar a inscrição ou a atualização cadastral. Gera também um impacto nas famílias que são acompanhadas pelo Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI), realizadas pelas equipes técnicas dos Centros de Referência Especializado da Assistência Social (Creas)”, contou.

Presidente da Associação de Moradores do loteamento Senhor do Bomfim, localizado no bairro Farolândia, Adilma Gomes destaca a participação das entidades não-governamentais no processo de georreferenciamento. “Fico feliz de estar participando desse momento importante para que a gente possa entender como é que vai ser ofertado os serviços nos nossos territórios e ficando mais próximo de quem mais precisa, a população. A nossa associação trabalha com fortalecimento de vínculo, ela está próxima ali ao CRAS Antônio Valência, a gente já tem esse trabalho, mas a ideia, acredito hoje nessa reunião, é de fazer com que esse trabalho fique melhor para que a gente assim tenha uma assistência melhor”, pontuou.

Fonte, Agência Aracaju de Notícias.