Uma plataforma passou a disponibilizar informações integradas sobre os solos do Brasil. A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Solos do Brasil (Pronasolos) e reúne em um site informações sobre o território do país, permitindo distintos usos e compartilhamento destes registros.

O projeto foi lançado ontem (3) em um evento virtual com a presença das organizações responsáveis, como o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Serviço Geológico Brasileiro (CPRM) e outras entidades, como a Sociedade Brasileira de Ciências do Solo, que reúne carreiras relacionadas ao tema.

plataforma  traz informações sobre solo, níveis de água disponível, níveis de erosão, rodovias federais e estaduais, aptidão agrícola e graus de acidez (PH).

A ferramenta, que pode ser acessada por qualquer cidadão. possibilita o cruzamento de dados e variáveis dentro do mapa, observando áreas e regiões específicas. O sistema também permite a impressão de imagens e o compartilhamento destas como link ou em redes sociais.

No evento virtual de lançamento, a chefe da Embrapa Solos, Petula Nascimento, apontou que uma das novidades é o detalhamento permitido com novas escalas, como de 1 para 200.000. A perspectiva é aprofundar ainda mais a minúcia.

“A carta de solos de 1:100.000 é o que queremos para o Pronasolos. Começa a atender a um planejamento estadual e municipal. Quando entramos no nível de detalhamento de 1:25.000 é o que queremos. Isso torna o zoneamento climático mais preciso”, afirmou.

O presidente da Embrapa, Celso Moreth, lembrou que os Estados Unidos possuem conhecimento detalhados sobre seus solos desde os anos 1960 e que a plataforma do Pronasolos contribui para que o Brasil passe a ter este tipo de recurso.

“Brasil tem zoneamento agrícola que nos diz onde, quando e porquê plantar. Com este detalhamento que o Pronasolos traz vamos poder avançar na previsão das nossas safras, na redução do risco climático, vamos poder enxergar a questão da erosão do solo, das áreas degradadas”, disse.

A ministra Tereza Cristina também ressaltou a relevância do projeto. “Vamos tirar o Brasil do atraso neste campo de conhecimento melhor dos nossos solos. O brasil começa um novo tempo. Se já fizemos o que a agricultura e pecuária fizeram com 5% de conhecimento do seu solo, imagina onde podemos chegar”, declarou.

 

Agência Brasil

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