
Plano de Desenvolvimento ficará marcado na história pelo “legado” deixado pela Alese para o povo de Sergipe
Por Habacuque Villacorte – Da Equipe Cinform On Line
Essa semana a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), durante uma solenidade no plenário da Casa, promoveu a apresentação do Plano de Desenvolvimento Estadual Sustentável de Sergipe (PDES) 2020-2030, com uma exposição da gerente de Projetos da Fundação Dom Cabral, Patrícia Becker, e de outros técnicos da instituição que participaram do evento remotamente. O PDES faz parte das comemorações do Legislativo para os 200 anos do Estado e foi construído em parceria com a Fundação Dom Cabral.
Sem esconder a satisfação com os diversos cenários apontados pelo Plano de Desenvolvimento, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Luciano Bispo (MDB) destacou o ineditismo da iniciativa. “É a primeira vez que uma Assembleia Legislativa no Brasil propõe algo tão amplo e profundo, e isso me orgulha muito. Diferente do que muitas pessoas pensam, esse não é um plano de governo, mas uma política de Estado”.
Sob os olhares atentos do governador Belivaldo Chagas (PSD) e dos ex-governadores Jackson Barreto e Albano Franco, Luciano Bispo saudou todas as autoridades presentes e enalteceu a importância da parceria com a Fundação Dom Cabral para a construção do Plano. “A (Fundação) Dom Cabral mantém parcerias com as melhores escolas de negócios do mundo e são mais de 40 anos no Mercado, desenvolvendo projetos executivos, para gestores públicos e instituições dos mais diversos segmentos”.
“Enfim, encontramos uma parceira perfeita para montarmos o diagnóstico que estávamos precisando”, completou o presidente da Alese. Luciano trouxe mais detalhes sobre a pesquisa realizada por técnicos da Fundação Dom Cabral, buscando as potencialidades dos municípios sergipanos, levantando o que cada região tem de melhor para oferecer, criando um diagnóstico, também apontando os problemas e dificuldades existentes no sentido de viabilizar as projeções para o futuro e as próximas gerações.
O PLANO
Em seu discurso, Luciano Bispo pontuou que foram analisados diagnósticos com diversos atores estratégicos da economia sergipana no sentido de identificar os mais
variados cenários da cadeia produtiva e estabelecer projeções para futuros investimentos pelo poder público.
“É com muita alegria que nós estamos aqui apresentando um grande Plano de Desenvolvimento, ouvindo pequenos, médios e grandes empresários, empreendedores, entidades de classe e intelectuais, gente que pensa a nossa economia. Esse Plano não é uma iniciativa apenas do deputado Luciano Bispo, mas de todos os colegas parlamentares e técnicos da nossa Assembleia Legislativa”, pontuou
Por fim, Luciano pontuou que esse projeto feito pela Dom Cabral em parceria com a Alese representa um grande “presente” para o governo do Estado. “Muito importante para a história de Sergipe, é uma semente que estamos plantando e será sempre lembrado como um legado da Alese para o povo sergipano. Estamos analisando o presente e projetando o futuro”.
Marcelo Barberino: “nunca tivemos um diagnóstico tão profundo”
Para o coordenador do Plano de Desenvolvimento, Marcelo Barberino de Oliveira, que fiscalizou o trabalho realizado pelos técnicos da Fundação Dom Cabral, é importante destacar a amplitude do estudo realizado. “Acho que nunca tivemos um diagnóstico tão profundo, com a escuta de mais de 70 atores estratégicos, instituições não governamentais do Estado, com diagnósticos dos mais variados cenários da nossa cadeia produtiva de investimentos”, disse.
Marcelo também destacou que foram ouvidos o Banco do Brasil, a Caixa Econômica, o Banese e o Banco do Nordeste. “Fizemos um apanhado geral como Sergipe se encontra e de como nós podemos apontar para o futuro. O Plano vai mostrar pontos que não estão sendo explorados e que, com baixo investimento, podem apresentar grande produtividade, além de renda nesse pós-pandemia, com tudo certificado pela Dom Cabral, o que pode ajudar a atrair investidores”.
Barberino explica que no processo de construção do Plano de Desenvolvimento, a Fundação Dom Cabral mapeou os setores produtivos do Estado em um processo de planejamento colaborativo, que teve cinco etapas de trabalho: diagnóstico, coleta de informações, análise de dados, produção e apresentação. Desde o princípio a proposta original tem sido de identificar as potencialidades de Sergipe para servir de base a um caminho sustentável.