Um mapeamento realizado pela empresa de recrutamento Intera revelou que 35,46% das ofertas de emprego feitas em dezembro de 2021 foram recusadas. O levantamento foi feito com 900 candidatos de todo o Brasil, que participaram de cerca de 500 processos seletivos em 150 empresas. Os profissionais que mais desistem são os desenvolvedores, com uma taxa de 61,6%.

Os profissionais sêniores são os menos contratados: eles representam 59,4% das contratações e 40,6% deles recusam ofertas de empregos. Entre os  juniores, 81,8% são contratadas e 18,2% recusam as ofertas. Nas posições para cargos de nível pleno, 74,9% dos candidatos aceitam e 25,1% declinam.

Uma das principais razões para as recusas é que o trabalho atual ofereceu uma contraposta e os candidatos optam pela permanência na empresa. O motivo foi apontado por 36,7% dos entrevistados. Ser aprovado em um outro processo seletivo que fazia mais sentido no momento foi a justificativa de 26,3% dos entrevistados.

Os dados também revelam que, para 18,72% dos candidatos, a proposta salarial era abaixo do esperado. Problemas pessoais (10,96%), benefícios que não são atrativos (5,94%) e a falta de propósitos que convencessem a continuidade no processo (2,28%) foram os outros motivos. “Algo que ficou muito nítido é a quebra de expectativa do talento pela falta de alinhamento da empresa que está contratando com relação à proposta financeira oferecida”, diz Felipe Beranger, responsável pelo estudo e pela área de Sucesso do Talento.

Processos seletivos ágeis
Marcas que conseguem engajar com propósito e diversidade tiveram 71,71% dos aceites de profissionais nos processos seletivos. As intermediárias neste sentido receberam 57,76% das confirmações. As outras tiveram 38,18% de permanência nos processos seletivos até o fim.

Processos seletivos ágeis tendem a atrair mais talentos. Os que duram menos de 20 dias chegam a 70% de aceites. Os que duram 30 dias ou mais têm 50% de recusa.

 

 

FORBES

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