Como o mundo empresarial de Sergipe foi abalado pelas mortes de Noel Barbosa e Manelito Menezes

Noel Barbosa, o conhecido seu Noel, andava pelo Shopping Jardins em pleno vigor físico e com lucidez suficientes para tocar os seus negócios, que iam da agropecuária, passava por hotéis e sociedade em shoppings centers, entre outros interesses. Era um homem saudável, pelo que se podia avaliar, demonstrando segurança do alto dos seus 79 anos.

Empreendeu, ao lado do pai, o velho Gentil Barbosa, um dos mais expressivos grupos empresariais do Estado, capitaneado pelo G Barbosa, grupo de supermercados que passou para controle de empresa chilena.

A morte de Noel Barbosa, portanto, surpreendeu Aracaju e todo o Estado de Sergipe, repercutindo em outros Estados do Brasil.

Os empresários sergipanos, ainda perplexos com a perda de seu Noel, recebe hoje a notícia da morte de um jovem empresário, o filho de seu Henrique Brandão, criador do Grupo Samam, que começou suas atividades há quase 100 anos em Sergipe com a loja Casas da Louça, quando criou o slogan, consagrado nas emissoras de rádio dos anos 1960, “Louça a preço de barro de feira”.

Esse grupo cresceu tanto que adentrou no universo do agronegócio, concessionárias de automóveis, usinas, entre outras atividades, sempre com sucesso e empregando milhares de sergipanos.

Manelito cuidava do braço agropecuário das empresas, e choca a população por conta da simplicidade e alegria que sempre caracterizou, aparentando vender saúde e bem-estar nos seus cinquenta e poucos anos de vida. É sepultado nesta manhã, às 11 horas, no cemitério Santa Izabel.

Claro que a covid-19 tem ceifado milhares de existências, que se perdem no anonimato e por isso passam desapercebidas da sociedade.

Dois casos como estes, entretanto, atira em rosto da população os riscos a que todos estamos submetidos por causa de uma doença que não faz acepção de pessoas, embora muito se fale de que é uma doença que somente mata os pobres.

A morte de qualquer pessoa causa dor e sofrimento às famílias e aos amigos. Contudo, quando se trata de uma pessoa socialmente conhecida, seja como destaque empresarial, ou político, ou religioso chama muito a atenção pelo impacto que provoca em todo o ambiente social.

Assim, fica estabelecido um voto de pesar pelas mortes dos empresários Noel Barbosa e Manelito Menezes, que geravam emprego e renda para os sergipanos.

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