O Palco Mariano Antônio é um espaço que contempla as artes teatrais e cênicas e para o último dia do 37ª Festival de Artes de São Cristóvão, a programação do local contagiou o público com apresentações de diversos estilos, indo de encenações até performances de dança.
A primeira apresentação do dia foi do teatro de bonecos Mamulengo de Cheiroso com a peça ‘Baile de Cheiroso’, que animou as crianças utilizando um misto de sátiras nordestinas junto de costumes da cultura sergipana. Em seguida, foi a vez do Samba de Coco da Ilha Grande, grupo tradicional do Povoado da Ilha Grande, que fez o público cantar e dançar junto por meio das suas canções.
‘Baile de Cheiroso’, de Mamulengo de Cheiroso
Maria Madalena Santos, mestra do grupo, agradeceu pelo convite de participar de mais um FASC e ressaltou que continuará dançando enquanto puder viver. “O Samba de Coco é um grupo dos meus bisavós e que é repassado de geração em geração. Eu sempre vou dançar porque o samba não pode morrer, a cultura não pode morrer”, disse.
Samba de Coco da Ilha Grande
Após o samba, o público conferiu o espetáculo ‘Cabeleira, O Musical’, da Catalise Cia. de Artistas, que conta a história do cangaceiro Cabeleira, baseado no cordel ‘O Bandido Cabeleira e o Amor de Luisinha’. No turno da noite, a Cia de Dança Carpe Diem realizou o show performático ‘Raízes Nordestinas’, que fez um tributo às músicas nordestinas com um pouco de cultura oriental.
‘Cabeleira, O Musical’, da Catalise Cia. de Artistas
Na opinião da coordenadora da Cia de Dança Carpe Diem, Flávia Kahyna, é sempre uma honra participar do FASC, principalmente por ser um festival de grande importância para os artistas locais. “É um festival importante para os artistas da terra por ser uma grande oportunidade para expor os nossos trabalhos para a comunidade em geral”, comentou.
‘Raízes Nordestinas’, da Cia de Dança Carpe Diem
A última atração da noite foi a peça ‘Levando a vida no cabelo’, da atriz Mariah da Penha e que interagiu com o público mostrando a beleza do cabelo negro, ouvindo depoimentos dos espectadores, além de espaços abertos para criação de tranças afro.
Mariah da Penha e a peça ‘Levando a vida no cabelo’
Opinião do público
Lidinalva Santos é de Aracaju, revelou que estava com muitas saudades do FASC e acrescentou que está amando a edição de 50 anos. “É um evento importante e depois de muitos anos em hiatus retornou com força total pela gestão atual, e isso é bacana porque potencializa o desenvolvimento do município, além de gerar empregos. Esses espetáculos estão perfeitos”, declarou.
João Gabriel, morador de São Cristóvão, diz que esse foi o seu segundo FASC e que curte o Festival desde a edição de 2019. “Eu gosto bastante porque tem essa parte tanto infantil quanto adulto, e esses shows da tarde são bem lúdicos e agregam para minha filha, enquanto que pela noite temos shows de bandas que eu e minha esposa gostamos”, concluiu.
Realização e apoio
O FASC é uma realização da Prefeitura de São Cristóvão, e neste ano conta com o patrocínio da Celi, Coca-Cola e Tiger. O apoio fica por conta da Fecomércio, Universidade Federal de Sergipe, Governo de Sergipe, Vitória Transportes, Thalu, Jaguar, RR Conect e UNIR.
FONTE: ASCOM PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO