Os pais de Vinicius Batista Serra, 27 anos, acusado de ter agredido, no final de semana, a paisagista Elaine Caparros, 55 anos, no apartamento dela, na Barra da Tijuca, e intimados a depor hoje (19) à polícia, não compareceram ao depoimento. A delegada titular da delegacia da Barra, Adriana Belém, responsável pelo inquérito que apura as agressões, disse que eles vão ser novamente convocados para prestar informações sobre o comportamento do filho. Vinicius está com a prisão preventiva decretada pela Justiça.
A policial vai ouvir amanhã (20) parentes da vítima. No dia seguinte (21), Adriana Belém vai ouvir funcionários do condomínio onde Elaine mora e vizinhos da vítima.
A delegada disse que não vai ouvir neste primeiro momento Elaine Caparroz, devido ao seu estado de saúde, provocado pelas agressões. A vítima vai poder contar tudo o que aconteceu desde a noite de sábado (16), quando Vinicius chegou ao seu apartamento para jantar. Como ele se mostrou até a hora de dormir, quando ele pediu para passar à noite no apartamento de Elaine, alegando que morava longe, no bairro do Leme, no outro extremo da cidade, e por volta de 1h30 da madrugada, acordou a paisagista aos socos e querendo estrangulá-la com a finalidade de matá-la com um golpe de artes marciais conhecido como “mata leão”.
O filho da paisagista, o lutador de jiu jitsu Rayron Gracie, de 17 anos, que mora nos Estados Unidos, abandonou os treinos para acompanhar o tratamento da mãe. Ele já chegou ao Rio e está com a mãe no hospital. Rayron postou uma foto no Instagram que aparece deitando na cama ao lado da mãe no hospital e comentou na legenda da foto, “Guerreira”.
Carteira da OAB
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seção Rio, informou, em nota, que Vinicius Batista Serra é estagiário de direito e passou no mais recente Exame de Ordem, cujo resultado da segunda fase foi divulgado no dia 12 deste mês. De acordo com a OAB-RJ, “a inscrição dele na Ordem continua como estagiário”.
A OAB informou que “para ter o título de advogado, ele precisa receber a Carteira da Ordem, em uma solenidade específica para isso, em que o presidente da OAB/RJ faz a entrega oficial do documento”.
Na nota, a OAB informou, que para obter a carteira, não basta passar no exame. “De acordo com o Estatuto da Advocacia, é preciso também ter idoneidade moral. Diante de um fato público e notório, como o ocorrido, a OAB pode reavaliar o caso para decidir se concede ou não a carteira”.
Fonte: Agência Brasil