Por Leandro Pereira Gomes
Há aqueles que veem em Olavo de Carvalho um velho inepto e pilantra, tentando ganhar um dinheiro fácil de patrocínio dos cofres públicos, porém, metendo constantemente os pés pelas mãos. Esses, não poderiam estar mais errados.
Esse velho é tudo, menos burro, imbecil ou qualquer adjetivo que diminua a sua consciência e constância no que faz para defender, no atual momento, uma fraude sobre uma suposta fraude que jamais poderá ser provada, e a militância sabe – quanto às eleições americanas.
Olavo é o típico estrategista marqueteiro nesse delírio coletivo. Continua a influenciar influenciadores, blogueiros e oportunistas do pior da nossa direita tupiniquim. Ele vai botar todos os bois de piranha que puder para serem sacrificados pelo jogo do poder antes de o pegarem na justiça.
E ainda arrisco dizer que, até o final, vai conseguir manter a admiração dos mesmos zumbis que dormem o sono dos injustos, em um país que já teve mais de 200 mil mortos para esse vírus sem perder a ideologia.
Nós temos o nosso próprio pai do estrago por aqui para respaldar Bolsonaro em uma tentativa de golpe à la Trump. Um com extrema facilidade de amarrar histórias em conspirações globais, justificadas pelos erros que todos e quaisquer acabam cometendo. Um que faz a gente nem precisar de um “QAnon” para tornarmos irredutíveis as posições que nos custaram, na prática e como já disse, 200 mil mortes no país.
Uma mentira bem-sucedida não é obra de uma imprensa que delira ou que torce para que morram seus detratores, mas de um velho que quer ser o sabujo do país da águia careca, arquiteto e especulador de um estrago maior desse vírus. É capaz que consiga.