Ao participar da 40ª reunião do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, apelou hoje (25), em Genebra, que para que a comunidade internacional congregue esforços para pacificar a crise política pela qual passa a Venezuela.

“Não poderia deixar de expressar a preocupação do governo brasileiro com as persistentes e sérias violações de direitos humanos cometidas pelo regime ilegítimo – repito, regime ilegítimo – de Nicolás Maduro”, disse.

A ministra acrescentou que o governo brasileiro está comprometido com as políticas de defesa dos direitos humanos, a democracia e o pleno funcionamento do estado de direito.

“O Brasil uniu-se aos esforços do presidente encarregado, Juan Guaidó, não para intervir, mas para prover imediata ajuda humanitária ao povo venezuelano. O Brasil apela à comunidade internacional à somar-se aos esforços de liberação internacional da Venezuela, reconhecendo o governo legítimo de Guaidó e exigindo o fim da violência das forças do regime contra sua própria população.”

Direito à vida

Segundo Damares, o governo federal irá reguardar o direito à vida. “Defenderemos tenazmente o pleno exercício por todos do direito à vida, desde a concepção, e à segurança da pessoa.”

“Quero assegurar a todos o compromisso inabalável do governo brasileiro com os mais altos padrões de direitos humanos, com a defesa da democracia e com o pleno funcionamento do Estado de Direito”, enfatizou.

Feminicídio

A ministra ressaltou que um dos principais focos da sua gestão será o enfrentamento à violência contra a mulher. “Não pouparemos esforços no enfrentamento da discriminação e da violência contra as mulheres, sobretudo o feminicídio e o assédio sexual.”

“Vamos alcançar, portanto, mulheres, muitas vezes invisíveis, que integram povos e comunidades tradicionais, como as mulheres indígenas, quilombolas, pescadoras artesanais, as quebradeiras de coco, as ribeirinhas, as ciganas, entre outras.”

Demarcação de terras

Outra questão abordada pela ministra foi a mudança no processo de demarcação de terras indígenas, que avaliou como “especialmente positiva”, garantindo que “em nada afetará o direito constitucional dos povos indígenas”.

A nova dinâmica vigora desde o dia 1º de janeiro, data de edição da medida provisóriaque transferiu para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a função.

Agenda

De acordo com a assessoria do ministério, além das atividades do conselho, compõem a agenda de Damares Alves encontros com a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, e o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi.

Também há reuniões com a ministra federal dos Direitos Humanos do Paquistão, Shireen Mazari, o secretário executivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Francisco Ribeiro Telles, a imprensa e representantes de organizações da sociedade civil.

O Brasil completa seu quarto mandato como membro do conselho.

Fonte: Agência Brasil

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

  • Cecília Marques é eleita presidente do Cidadania Aracaju em congresso que marca nova fase do partido

    O Cidadania Aracaju realizou, neste fim de semana, seu congresso [...]

  • Prefeita Emília Corrêa defende permanência de bairros da Zona de Expansão em Aracaju durante sessão especial na Alese

    A prefeita Emília Corrêa participou nesta segunda-feira, 13, de uma [...]

  • Ministério da Saúde recebe medicamento inédito para tratamento de câncer de mama no SUS

    No mês do Outubro Rosa, o Ministério da Saúde recebe [...]

  • Sergipe retorna à rota dos transplantes renais com doador falecido

    Sergipe retornou à rota dos transplantes renais com doador falecido, [...]

  • Parque das Crianças: cuidado e inclusão marcam o Camarote da Acessibilidade no Dia das Crianças

    A alegria, a inclusão e o cuidado tomaram conta do [...]