
Centro de Referência no Atendimento Infantojuvenil (CRAI) em Sergipe promoveu abraço coletivo com profissionais e entidades parceiras
Acolher de forma humanizada crianças e adolescentes vítimas de violência é a principal missão do Centro de Referência no Atendimento Infantojuvenil (CRAI) em Sergipe. Essa atuação foi celebrada na terça-feira (9), com um abraço simbólico promovido pela unidade, em alusão aos três anos de funcionamento. O Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE) participou do ato ao lado de profissionais do CRAI, representantes de órgãos públicos como Justiça do Trabalho, Ministério Público do Estado de Sergipe (MPSE) e Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Os procuradores do Trabalho do MPT-SE Alexandre Alvarenga e Emerson Albuquerque estiveram presentes. “Esse é um espaço de enfrentamento dessa triste chaga social que ainda existe. O objetivo aqui é diminuir e, quando a sociedade estiver mais evoluída, eliminar. Passados três anos da construção, nós nos sentimos muito orgulhosos, porque o CRAI vem prestando um serviço de excelência. São profissionais altamente preparados que amenizam a dor daqueles que sofrem dessa violência. Nesses três anos, nós continuamos destinando recursos para esse serviço tão importante”, disse o procurador Emerson Albuquerque.
O CRAI nasceu por meio de uma ação conjunta entre MPT-SE, MPSE e Justiça do Trabalho, em parceria com o Estado de Sergipe, que destinaram recursos judiciais provenientes de indenização por dano moral coletivo para a construção do Centro de Referência em área anexa à Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL).
Nesses três anos de funcionamento, o CRAI já realizou mais de 10 mil atendimentos especializados para crianças e adolescentes, por meio de serviços como atendimento médico, psicológico, social, exame pericial, assistência psicossocial, escutas especializadas e acompanhamentos diversos.
A promotora de Justiça da Infância e Adolescência do MPSE, Lilian Mendes Carvalho, ressalta que o objetivo fundamental do CRAI é evitar que as crianças tenham que reviver o trauma da violência sofrida. “Esse é um espaço que a gente já sonhava há muito tempo. Porque a criança e adolescente vítimas de violência peregrinavam por vários espaços. Nosso desejo era evitar que as crianças e adolescentes, além de serem vítimas da violência, tivessem que peregrinar por vários espaços, o que se constitui uma revitimização”, destacou a promotora de Justiça.
A coordenadora do CRAI Sergipe, Lourivânia Prado, afirma que acolher as vítimas de violência de forma humanizada é uma prioridade. “Esse equipamento reúne todo o cuidado interdisciplinar. Saúde, proteção, delegacia, cuidado psicológico, com o objetivo de amparar de forma mais humanizada e acolhedora essas vítimas. São crianças e adolescentes que precisam de uma assistência qualificada. Isso tudo em um único espaço, para que a vítima não precise ir a outras unidades em busca de assistência”, finalizou a coordenadora.
Fonte, Ascom – PRT20
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