O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou nesta quinta-feira (14) que respeita a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), ao definir que processos da Operação Lava Jato que envolvem caixa dois e demais atos associados a crimes comuns, como corrupção, devem tramitar na Justiça Eleitoral. Porém, ele ressaltou que ela não está preparada para julgar crimes complexos.

“Respeitamos a decisão do STF, mas persistimos no entendimento de que a Justiça Eleitoral, apesar de seus méritos, não está adequadamente estruturada para julgar casos criminais mais complexos, como de corrupção ou lavagem de dinheiro. Mas a decisão do STF será, como deve ser, respeitada.”

Em sessão concluída nesta quinta-feira, a Suprema Corte decidiu por 6 votos a 1 pela tramitação dos casos na Justiça Eleitoral. De acordo com a maioria, nos casos envolvendo crimes comuns conexos aos eleitorais, prevalece a competência da Justiça Eleitoral. Segundo os ministros, a Corte somente reafirmou entendimento que prevalece há décadas na sua jurisprudência.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio disse que as sentenças que foram proferidas antes da decisão da Corte sobre a competência da Justiça Eleitoral podem ser anuladas. Na avaliação do ministro, as condenações podem ser afastadas diante da decisão do Supremo.

Fonte: Agência Brasil

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

  • ProCred, linha criada pelo Governo para micros e pequenos, já financiou R$ 4 bilhões

    Os pequenos empreendedores contam, desde o ano passado, com uma [...]

  • Preços da indústria caem 0,48% e são os menores para outubro em 11 anos

    Os preços da indústria nacional caíram 0,48% em outubro frente [...]

  • Vice-prefeito Ricardo Marques intensifica agenda nos bairros de Aracaju e reforça compromisso com demandas da população

    O vice-prefeito de Aracaju, Ricardo Marques, encerrou mais uma semana [...]

  • ‘Alfabetiza Sergipe’ celebra formatura de estudantes e avanços na educação de jovens e adultos no estado

    O Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado [...]

  • Gerente geral do GACC, Ulla Ribeiro, é empossada conselheira do Fundo de Reconstituição de Bens Lesados do Ministério Público

    A gerente geral do Grupo de Apoio à Criança com [...]