A Prefeitura de Aracaju segue avançando na campanha de imunização contra a covid-19 e, até esta quinta-feira (3), mais de 85% da população acima dos 5 anos já está vacinada com a primeira dose, 86% dos que têm 12 anos ou mais já concluíram o esquema vacinal e mais 181 mil adultos já receberam a dose de reforço.

Mesmo diante desses números, os cuidados básicos para se prevenir contra a doença devem ser mantidos por toda a população, como orienta a infectologista da Secretaria da Saúde de Aracaju, Fabrízia Tavares.

Ela destaca que,  nas últimas semanas, diversas cidades em todo o país têm registrado aumento no número de casos de covid-19, provocado pela variante ômicron, além do aumento no número de casos de pessoas infectadas pela gripe da influenza A, identificada como H3N2.

Para evitar a contaminação por um desses dois tipos de vírus respiratórios,ressalta a especialista, os mesmo tipos de procedimentos que já vinham sendo orientados pelas autoridades sanitárias para prevenção ao contágio devem continuar sendo utilizados para evitar a infecção pela variante ômicron e pela H3N2.

“A elevação dos casos de covid-19 reflete principalmente o relaxamento por parte da população quanto às medidas de precaução e distanciamento. Como os casos relacionados a essa nova onda são, em sua grande maioria, de sintomas leves, as pessoas estão levando suas atividades diárias normalmente, negligenciando a importância do isolamento e do distanciamento social”, alerta Fabrízia Tavares.

Evitar aglomerações, permanecer de máscara em locais públicos e lavar sempre as mãos com água e sabão ou álcool em 70% são cuidados que não podem ser desprezados, pois com o aumento do número de casos, a demanda por atendimento nas redes de saúde sobe.

“A variante ômicron tem escape imune à vacina e pode sim causar reinfecção. Se não levarmos a sério a testagem, o isolamento e as demais medidas de precaução, estaremos longe de mitigar a pandemia. Além disso, se não diminuirmos a circulação do vírus e se não mantivermos nossa situação vacinal completa, ocorrerá o aumento do número de casos, a sobrecarga dos serviços de saúde e a abertura para o surgimento de novas variantes. Para preocupar ainda mais, temos a circulação concomitantemente de variante do vírus influenza (H3N2) sobrecarregando ainda mais os serviços de saúde”, afirma a infectologista.

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