O Setor de Admissão da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), assegurou atendimento a 126 usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS), no fim de semana de 1º a 3 de fevereiro. Destas pacientes, 48 foram internadas e 77 foram atendidas com altas avaliadas ou liberadas para o pré-natal. A gerente de Admissão da MNSL, Adhara Shuamme Bento Fraga, comentou que a instituição é referência estadual no atendimento às vítimas de violência sexual. Dois casos a menor de idade foram registrados, o primeiro na sexta-feira, 1º, e o outro já no domingo, 3.

O Serviço de Atendimento às Vitimas de Violência Sexual, funciona na unidade 24 horas, de domingo a domingo. A MNSL oferece a esses pacientes o acompanhamento de uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, psiquiatras, auxiliares de enfermagem e assistentes sociais durante seis meses. A maternidade fica localizada na Avenida Tancredo Neves, nº 5.700. O telefone para contato é o (79) 3225-8650.

Acolhimento

As vítimas de violência sexual chegam ao serviço da MNSL para fazer as profilaxias recomendadas pelo Ministério da Saúde (profilaxia para IST, pílula do dia seguinte, medicamentos contra sífilis, coquetel  retro viral para  HIV, entre outros). O exame de perícia deve ser realizado no Instituto Médico Legal (IML). De acordo com o levantamento feito pela unidade em 2018, o serviço de violência contabilizou 253 pacientes vítimas de violêncoa sexual, sendo 191 a menor e 62 a maior de idade.

“A vítima às vezes necessita passar pelo perito tanto para identificar o agressor, como para fechar o diagnóstico da violência. Para isso, se solicita que seja feito o boletim de ocorrência. Essas duas ações não impedem a maternidade de atender, mas em algumas situações, sempre recomendamos que sejam feitas as duas ocorrências. (O laudo pericial do IML e o boletim de ocorrência)”, observou a gerente do Pronto Socorro da MNSL, Lourivânia Prado.

Ela informou que assim que a vítima chega, é atendida pelo enfermeiro que trabalha na classificação de risco, é acolhida e colocada em uma sala com privacidade para escutar todo histórico, se for necessário. “O atendimento é imediato da psicóloga para fazer o aporte, do assistente social que se soma para acionar os órgãos protetores. Qualquer pessoa de qualquer região do estado é acolhida na Unidade.

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