“Petrinja está em ruínas. Há mortos, feridos e desaparecidos. Não há nenhuma casa que não tenha sido danificada. As ambulâncias não chegam em vários lugares afetados. É um caos”, disse o prefeito da cidade de Petrinja, a mais afetada.
O terremoto que acometeu a Croácia nesta tarde de terça-feira (29) atingiu a magnitude de 6,2 na escala Richter, e causou um número indeterminado de mortes, especialmente nas cidades de Petrinja e Zagreb.
“Petrinja está em ruínas. Há mortos, feridos e desaparecidos. Não há nenhuma casa que não tenha sido danificada. As ambulâncias não chegam em vários lugares afetados. É um caos”, resumiu o prefeito de Petrinja, Darinko Dumbovic, à Rádio Croácia.
Pouco antes de fazer essas observações, o prefeito indicou ao portal “24 sata” que “as forças armadas haviam iniciado o resgate de pessoas dos escombros” e que o Exército veio à área para ajudar nas tarefas.
O epicentro do terremoto foi a 46 quilômetros de Zagreb e a dez quilômetros de profundidade, segundo a agência de notícias croata Hina.
“Não sabemos de mortos ou feridos”, disse Dumbovic inicialmente à televisão regional N1. “Há um pânico geral, as pessoas procuram seus entes queridos”, acrescentou.
Nas imagens da cidade, onde vivem cerca de 20.000 pessoas, telhados e ruas desabam com tijolos e escombros.
Os Balcãs são uma área de forte atividade sísmica e terremotos são frequentes. A usina nuclear de Krsko, na Eslovênia, foi fechada de forma preventiva, resultado do forte terremoto na vizinha Croácia, disse uma porta-voz da usina nuclear.
Segundo a fonte ouvida, após o terremoto, seguiram-se dois tremores secundários, ambos de mais de 4 graus. O terremoto foi sentido em todo o país e em grande parte da região dos Balcãs e da Europa Central.
Nessa segunda-feira (28) um terremoto de 5 graus atingiu a mesma área de Petrinja, mas não causou vítimas ou grandes danos materiais.
Tradução de matéria original da DW para o Cinform Online.