Modelo de negócio já é tendência no mundo

Ao longo dos últimos anos a nossa forma de consumir determinados produtos tem se modificado. De forma lenta, é verdade, mas isso já vem transformando o mercado.

Aquém das grandes marcas, muitas pessoas estão sentindo a necessidade de saber de onde e como é feita aquela roupa, comida ou acessório. Valorizando o micro e pequeno produtor que, na maioria dos casos, é local.

Essa mudança no consumo fez surgir um novo tipo de loja, as chamadas lojas colaborativas, que dão suporte a esses pequenos produtores. Segundo o Sebrae, “esses empreendimentos estão revolucionando negócios e transformando o comércio e serviços no mundo”. E aqui em Aracaju não tem sido diferente, apesar das inúmeras dificuldades encontradas.

A Doca é uma dessas lojas. Criada pelos irmãos Rafael e Vinicius Benevides, em dezembro de 2017, a loja já trabalha com 20 expositores de roupas, acessórios e até mesmo alimentos em uma das regiões mais movimentadas da cidade, o bairro São José. Além de realizarem eventos e oficinas na loja ou em locais parceiros.

Vinicius e Rafael Benevides abriram a loja no final de 2017

“Nós sempre tivemos condições de viajar e a gente percebia que nos outros locais existia uma valorização da cultura local. Enquanto que em Aracaju só havia uma replicação das coisas de outros estados. Então nós criamos a loja, justamente, para valorizar o produtor local”, comenta Rafael.

Porém, como todas as lojas tradicionais, as colaborativas emitem nota fiscal, possuem CNPJ e são responsáveis pelo pagamento das taxas de cartão, embalagem e manutenção do espaço. E para arcar com esses custos os irmãos Benevides cobram um aluguel e um percentual nas vendas.

“Os expositores pagam pela divulgação e por toda a operação. Nós cobramos um valor fixo e uma porcentagem em cima das vendas que ultrapassarem o valor do aluguel”, explica.

BENEFÍCIOS PARA OS EXPOSITORES

Marília Gonçalves criou a marca Cósmica em 2015

Uma das expositoras da Doca é Marília Gonçalves. Ela criou sua marca de roupas, Cósmica, em 2015. De forma artesanal e em pequena escala, antes das lojas colaborativas ela produzia peças somente por encomenda.

Para Marília, esse novo modelo de negócio é um grande aliado para os pequenos empreendedores, principalmente por causa do alto custo para manter um espaço físico para atender diretamente o público.

“Esse modelo de negócio oferece aos microempreendedores a oportunidade de expor seu trabalho com um menor investimento financeiro e colaboram com o seu crescimento, pois se forma uma rede de apoio onde todos se ajudam na divulgação”, comenta.

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