Os casos de feminicídio aumentaram mais de 42% em Sergipe no último ano. No primeiro semestre de 2022, quase 10 casos foram registrados e a situação deixa as mulheres amedrontadas. Os dados são da Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal (CEACrim), divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP). Defensora da família, a pré-candidata a deputada federal, Lícia Melo (PL), lamenta a situação e afirma que faltam políticas públicas em Sergipe para proteger as mulheres.

“A violência continua aumentando. Muitas mulheres sofrem caladas e têm medo de denunciar. Mas não podem se calar, devem fazer denúncias anônimas. Esta bandeira é minha porque já senti na pele esta insegurança e luto pela vida, pela mulher e pela família”, garante.

Lícia que também foi vítima da violência é líder do movimento de combate a violência contra a mulher no estado e presidente do PL Mulher. “É por isso que decidi ser pré-candidata a deputada federal ajudar mudar essa realidade triste que nós mulheres vivemos em Sergipe. Como ativista e vítima da violência, sei o que a mulher passa com a falta de políticas públicas que não apenas ofereça segurança, mas toda uma estrutura de acolhimento que vai desde o enfrentamento da violência até a criação de meios para que a mulher violentada seja capacitada para assumir sua vida e da família. É necessário acolher, cuidar, orientar e capacitar para devolver a mulher o direito pleno de ser o que quiser sem nenhum tipo de violência”.

Ela é empresária e ativista social. Defende causas em favor da vida desde o momento da sua concepção, além do combate à todas as formas de violência e na defesa intransigente da família. Lícia Melo tem como pilares a Cosmovisão Cristã na sua concepção particular e feminina do dístico que inspira nosso presidente e nosso país, a saber: Deus, Pátria, Família e Liberdade.

A polícia computou 20 crimes no ano de 2021, em face aos 14 praticados em 2020. De acordo com a SSP, 91 mulheres já foram vítimas desse crime no estado desde o início do levantamento anual. A maior parte dos casos está concentrada na Grande Aracaju (35): 15 na capital, nove em N. Sra. do Socorro, nove em São Cristóvão e mais dois na Barra dos Coqueiros.

As vítimas devem procurar a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), vinculada ao Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), à rua Itabaiana, 258, bairro São José, na região central de Aracaju.As denúncias podem ser feitas ainda em qualquer delegacia local, no interior ou região metropolitana da capital, ou pelo Disque-Denúncia 181. A Polícia Civil garante o sigilo e que as equipes estão prontas para agir nesses casos.

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