
Em entrevista, presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana aponta problemas que podem ser gerados
Uma mudança no modelo de coleta pode acarretar em demissões para o setor do lixo, afirmou Marcio Matheus, presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana.
Em entrevista ao CINFORM foram debatidos os pontos sobre a recente sentença proferida pela Justiça do Trabalho de Sergipe, que, condenou o Município de Aracaju, assim como a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (EMSURB) e as operadoras privadas a pagarem multa de R$ 5 milhões, a título de “indenização por danos morais coletivos” e também decretou a proibição de transporte dos trabalhadores da limpeza urbana nos chamados “estribos” dos caminhões de coleta de lixo.
A decisão judicial determina ainda, “a utilização de veículos auxiliares junto ao caminhão de coleta, com o intuito de garantir o direito fundamental à saúde e segurança do trabalhador”. No entanto, o dirigente do sindicato das empresas, entende que a sentença contribui para extinguir postos de trabalho, ao criar e impor condições que, segundo ele, não favorece os trabalhadores, além de aumentar a emissão de gases poluentes.
De acordo com o presidente, também seria necessário fazer um processo de reeducação do cidadão com relação ao descarte do lixo, o que afetaria a comodidade do indivíduo em deixar o lixo na porta de casa na espera pela coleta.
No caso do uso do carro de apoio, as condições para os garis também se tornariam desumanas, já que o sobe e desce do veículo causaria mais esforço na hora do trabalho. Confira a entrevista na íntegra: