Como muitas pessoas ainda têm dúvida sobre pontos relacionados ao coronavírus (covid-19), sobretudo quanto às formas de prevenção, a Prefeitura de Aracaju orienta quanto ao uso de máscaras e mantém a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS) que a melhor forma de frear a curva de transmissão da doença é com distanciamento social. No primeiro momento, quando os casos de covid-19 ainda eram isolados ou não haviam tomado a proporção de pandemia, a recomendação era que apenas as pessoas que apresentassem sintomas deveriam utilizar máscara, mas, essa orientação pois já se sabe cientificamente que grande parte das infecções acontece a partir de pessoas assintomáticas. 
De acordo com a infectologista da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Fabrízia Dias, o que acontece é que essas pessoas assintomáticas podem jogar gotículas contaminadas ao falar, por exemplo, e, portanto, as máscaras funcionam como uma barreira. 
“É preciso frisar que a principal recomendação é não sair de casa, mas, quando a saída for extremamente necessária, aí orienta-se o uso das máscaras, que podem ser tanto as cirúrgicas, a quem tem acesso, ou mesmo as de tecido. O importante é evitar contrair ou transmitir a doença, portanto, usar essa barreira contra o vírus”, destaca Fabrízia. 
A infectologista fez algumas ressalvas com relação ao uso das máscaras. “É preciso ter alguns cuidados, tanto no tempo de utilização, como na lavagem, no caso das de tecido, e descarte, no caso das cirúrgicas”, observa. 
Como utilizar“Antes de colocar a máscara é preciso higienizar as mãos. A máscara deve ser trocada toda vez que estiver úmida. Quando for remover, deve tirar pelo elástico, na parte de trás, sem tocar na face externa, onde está contaminada. As cirúrgicas devem ser descartadas como lixo hospitalar ou numa lixeira com tampa. Já as máscaras de tecido, devem seguir a mesma forma de uso e remoção. Para lavá-las, a pessoa pode utilizar água e sabão e deixar de molho por uns três minutos na água sanitária ou hipoclorito. Depois que seca, passa ferro por cima e pode reutilizar”, explica Fabrízia.
Segundo Fabrízia, as máscaras cirúrgicas, encontradas em farmácias, devem ser consumidas com responsabilidade, ou seja, não deve ser estocada. “Como é um produto que está em falta, é preciso que as pessoas pensem nas outras ao comprar e não estoquem porque alguém que também necessite pode não encontrar porque outras pessoas estão acumulando em casa”, alertou. 
Outro ponto destacado pela infectologista é que os profissionais da saúde não podem e nem devem utilizar as máscaras de tecido. “Não há nenhum estudo específico que comprove a eficácia das máscaras de tecido em grande exposição do vírus, como acontece no caso dos profissionais da saúde, ou seja, não podem ser utilizadas como equipamento de proteção individual. Para eles, a recomendação é o uso das cirúrgicas, N95 ou PFF2, a depender do tipo de procedimento que trabalham. As de tecido podem ser usadas pela comunidade em geral”, salienta. 

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