A campanha Maio Amarelo tem como objetivo conscientizar a população para o alto índice de mortos e feridos provocados no trânsito em todo o mundo. No Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse) são muitos os casos de pacientes que chegam à unidade, vítimas de acidentes de trânsito. Para se ter uma ideia, neste primeiro semestre de 2023, já foram registrados 1683 casos. O hospital é referência em trauma e atende pacientes de Sergipe e de outros estados.

Acidentes com moto representam a maior parte dos registros. Só este ano, 1335 pessoas foram vítimas de sinistros envolvendo motocicletas. Os números mostram que houve uma redução de acidentes de moto, se comparado ao ano passado. Em 2022, no mesmo período, 1509 pessoas deram entrada no Huse, vítimas de acidentes envolvendo os veículos. Apesar da pequena redução, os dados ainda são preocupantes.

O médico e Referência Técnica do Eixo Crítico do Huse, José Edvaldo, explica que após a queda do número de casos da Covid-19 e a consequente flexibilização das medidas restritivas, as portas de emergência do estado passaram a conviver com cenários típicos pré-pandemia, em que o trauma é o principal agente causal de admissões nos prontos-socorros de Sergipe.

“O trauma é a segunda causa de morte em todo mundo, perdendo em números apenas para as doenças cardiovasculares. Em Sergipe não é diferente. No último ano, vimos com preocupação um aumento exponencial de admissões em nossa Rede hospitalar de pacientes vítimas de traumas multissistêmicos, causados em sua grande maioria por acidentes de trânsito”, explica.

Ainda de acordo com Edvaldo, as principais vítimas desses acidentes são jovens entre 20 e 30 anos, cuja faixa etária é considerada produtiva. O médico também credita o excesso de velocidade e o consumo de bebida alcoólica como causadores da grande parte dessas ocorrências.

“O excesso de velocidade nas vias e o uso de bebida alcoólica antes de dirigir contribui para o agravamento desses números. São em sua maioria jovens do sexo masculino, na faixa entre 20 e 30 anos. Ou seja, em plena faixa etária produtiva. Isso significa o decréscimo de trabalhadores em seus postos de trabalho e as consequentes dificuldades financeiras para os seus dependentes”, afirmou.

 

Fonte: Governo de Sergipe

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