O projeto Samba do Arnesto, que completou 10 anos de existência em 2022, lança no próximo dia 19, em todas as plataformas digitais, o segundo single autoral da banda, ‘Vida a Dois’. O single faz parte do álbum autoral de estreia, “A Sabedoria Generosa do Samba”, que o grupo pretende lançar ainda neste ano. A banda que é formada por Rafael Oliva, Roque Sousa, João d’Lins, Lucas Matos e Nonato Matos, surgiu com o objetivo de pesquisar e divulgar as raízes do samba brasileiro em Sergipe, e traz com este trabalho, um novo momento do grupo.
No single ‘Vida a Dois’, a banda explora uma das vertentes do samba que mais se identifica, que é o “Samba Rock, meu irmão!”. O balanço é característico e presente nos shows da banda que traz em ‘Vida a Dois’ um pouco de sua energia nos palcos. De acordo com Rafael Oliva, a música surgiu na manhã do dia em que o bloco do Arnesto ia sair, um projeto da banda que antecede o Carnaval. “Eu despertei muito cedo e essa música me veio como um swing, um samba rock, já no embalo do carnaval e com algumas partes de letra. Para finalizar a composição, enviei a música para Adão Alencar, cantor e compositor da Mestre Madruguinha, que é nosso parceiro e amigo, e, coincidentemente no dia em que enviei, ele que é advogado, recebeu um amigo que estava se separando, daí foi a deixa pra trazer o tema de fim de casamento para a música. Fim este, que costuma ser doloroso, mas que às vezes pode ser libertador, assim como no caso desse samba rock”, disse o artista.
Formada por um grupo de compositores, que ao longo dessa década vivenciou um laboratório de estudo atento ao samba, a banda apresenta a estreia do Samba do Arnesto com um projeto 100% autoral. “Com o passar do tempo, surgiu essa vontade de fazer composições para a banda. Isso foi amadurecendo entre nós, e um pouco antes de completarmos 10 anos de Samba do Arnesto, entramos em estúdio para gravar o nosso primeiro álbum com 12 faixas. O trabalho autoral de um artista consolida a maneira que cada um tem de enxergar o mundo, uma hora isso vem e não adianta segurar, aliás, não tem nem para que segurar. Além de tudo, fazer isso em Sergipe, fortalecer a cena e mostrar a força de nossa identidade é bom demais”, finalizou Rafael.