A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), divulga mais uma programação da aplicação do fumacê costal, que auxilia no combate ao mosquito Aedes aegypti.
Nesta segunda-feira, 12, a equipe estará no bairro Olaria; na terça-feira, 13, o fumacê costal será aplicado no bairro Luzia; na quarta-feira, dia 14, a ação será no bairro Farolândia; e na quinta-feira, 15, será a vez do bairro Aeroporto.
A escolha dos bairros é feita em conformidade com o levantamento dos casos notificados e a aplicação é feita por duplas de agentes, que atuam entre quatro e sete quarteirões.
De acordo com o gerente do Programa Municipal de Controle do Aedes, Jeferson Santana, o objetivo do fumacê costal é realizar o bloqueio de transmissão das doenças causadas pelo mosquito, como dengue, chikungunya e zika vírus.
“A substância é pulverizada, das 17h às 19h, horário em que ocorre maior movimentação do mosquito. Após a aplicação, o inseticida fica no ar cerca de uma hora e trinta minutos, tempo suficiente para entrar em contato com os mosquitos, principalmente as fêmeas, que são as transmissoras das doenças. O produto, bem como a forma com que ele é usado pelas equipes técnicas da SMS, não causa risco para a saúde da população”, explica.
O fumacê costal é aplicado nos bairros a partir de dois principais indicadores: casos notificados pela SMS em um ponto da comunidade, e o alto índice de risco identificado pelo Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), em bairros específicos.
Mutirão
No sábado, 17, o bairro Santos Dumont receberá mais um mutirão de ações, iniciativa que intensifica o trabalho realizado pela Prefeitura de Aracaju ao longo da semana, a exemplo da limpeza urbana e das visitas domiciliares dos agentes de endemias, para identificar e eliminar possíveis criadouros do mosquito. Vale ressaltar que o apoio da população é fundamental nesse trabalho de conscientização e combate.
As ações municipais não diminuem a responsabilidade do cidadão, que precisa ficar atento ao acúmulo de água em casa, como reforça o gerente. “Orientamos o morador a fazer uma busca detalhada no imóvel para que, numa possível identificação de algum risco, ele possa fazer o controle. A mudança entre sol e chuva, geralmente, leva ao acúmulo de água, daí, é importante que o morador perceba essa característica do depósito e elimine”, reforça Jeferson.
FONTE: AGÊNCIA ARACAJU DE NOTÍCIAS