Araripe Coutinho nasceu no Rio de Janeiro em 1968, se mudou para Aracaju em 1979 e construiu uma carreira de sucesso, mas sua partida foi precoce. O poeta morreu aos 45 anos em 2014, mas deixou um grande legado. Lançou 15 livros e em 2009 comemorou seus 20 anos de carreira com o lançamento de uma coletânea na sede da OAB em Aracaju. Araripe se formou em Letras, atuou como jornalista e fez um lindo trabalho de inclusão social com as detentas.

No lançamento do livro ‘Obra Poética Reunida’ ele recitou: “Eu não deveria ter nascido. Quando vi, estava eu aqui, meio lama no imenso mundo retratado, cheio de quadrúpedes rondando a minha sala. Pedi para voltar. Gritei muito, antes de ouvir uma voz dizendo: desça e arrase!”.

Ele arrasou mesmo, em 2011, quando ‘vazou’ uma sessão de fotos em que ele posou seminu no Palácio Museu Olímpio Campos, e provocou grande polêmica nacional. As fotos ilustraram um livro que ele lançou em 2010, mas a repercussão foi no ano seguinte após as imagens bombarem na internet e ficaram entre os assuntos mais comentados no Twitter.

Os internautas reagiram com espanto e bom humor. Araripe disse que seu objetivo não foi macular o local, foi levar a arte. Traduzir algo novo, para que as pessoas pudessem se repensar e repensar a poesia. Além de ser notícia em toda a mídia, Araripe foi convidado para participar do ‘Programa do Jô’, na Rede Globo, falou sobre a polêmica e disse que foi vítima de preconceito. O legado do poeta continua vivo. Vamos conferir de perto a exposição em sua homenagem!

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