
Entre os dias 18 e 29 de junho acontece o Forró Caju 2025, na praça de eventos Hilton Lopes, reunindo milhares de pessoas, e durante os 12 dias de festa a Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas) estará gerenciando o Camarote da Acessibilidade, um espaço que garante inclusão para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida no Forró Caju.
O Camarote da Acessibilidade possui capacidade para 120 pessoas por noite, sendo 60 pessoas com deficiência (PcDs) e 60 acompanhantes. É um espaço adaptado às normas da Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O espaço possui em sua estrutura, rampa de acesso, piso tátil, banheiros químicos adaptados e abafadores de ruídos. Haverá também um acesso exclusivo para embarque e desembarque de PcD’S pela rua José do Prado Franco.
Para Danyara Passos, da coordenadoria da Pessoa com Deficiência da Diretoria de Direitos Humanos (DDH) da Semfas, esse momento de acompanhamento da montagem do espaço é importante para que tudo esteja dentro das especificações. “Estivemos hoje aqui na Praça dos Mercados, juntamente com integrantes do Conselho da Pessoa com Deficiência, fazendo a vistoria no camarote, ouvindo deles tudo que precisamos ajustar para deixar um espaço totalmente acessível, com conforto e segurança durante os shows do Forró Caju”, afirmou Danyara.
Representante do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPcD), Nyele Rocha conta que todas as questões de acessibilidade foram verificadas para ter um espaço inclusivo e com segurança. “Nós viemos aqui em nome do conselho para fazer a vistoria técnica do camarote e realizar os ajustes necessários. A gente reduziu a altura do guarda-corpo para que a gente tenha uma visibilidade melhor. Agora, os dois palcos estão com uma visibilidade ótima, sem falar que o camarote está bem localizado e está tudo muito bem acessível”, contou Nyele
A lei nº 13.146 de 2015 do Estatuto da Pessoa com Deficiência define que a acessibilidade é um direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social, tendo o poder público o dever de garantir a oportunidade de exercê-los em igualdade de condições com as demais pessoas.
Fonte, Agência Aracaju de Notícias