O mês de fevereiro também é dedicado à reflexão da população sobre algumas doenças. A cor roxa foi escolhida para alertar sobre o lúpus, fibromialgia e alzheimer. Já a cor laranja está relacionada com a Leucemia. A campanha de conscientização levanta uma bandeira do cuidado relacionado ao processo profissional/saúde/doença/acolhimento e paciente, tendo em vista o cuidado e atenção redobrados, desde o início dos sinais, sintomas até o combate a essas doenças.

Por mais que a sintomatologia seja diferente, o lúpus, a fibromialgia e o alzheimer possuem um fator em comum: são incuráveis. Segundo a enfermeira Cristina Xavier, que atua na Urgência do Ipesaúde, a importância do acolhimento está relacionada com a abordagem inicial diante dessa condição extremamente delicada. A maneira como as informações são comunicadas ao paciente, de forma clara e objetiva, garante um tratamento mais eficaz.

“É importante que o portador saiba que mesmo não tendo cura, essas doenças têm seus devidos cuidados adequados. Quanto mais cedo identificada, melhor o andamento do processo saúde/doença. Se não houver cura, que haja conforto. Essa frase transmite muito o que significa a Campanha Fevereiro Roxo. O conforto é a forma de expressar que a dor pode ser amenizada, lembrando ao ser humano o quanto ele é forte e corajoso para lutar pela vida”, comenta Cristina.

Cristina Xavier, enfermeira

Convivendo com a Fibromialgia

No ano de 2017, a funcionária pública Veruska Chaves descobriu que tinha fibromialgia ao acordar à noite com dores insuportáveis e os braços dormentes. Após procurar um médico ortopedista e depois de realizar vários exames, veio o diagnóstico confirmando a doença. “Eu passava a noite toda andando para ver se as dores melhoravam. Quando descobri que tinha fibromialgia foi terrível. A primeira coisa que o médico falou para mim foi para não ter contrariedades que as dores poderiam aumentar. Algo praticamente impossível no mundo em que vivemos”, disse.

Segundo Veruska, conviver com a fibromialgia é muito difícil. Sua vida muda completamente. A pessoa passa a depender de outras pessoas para algumas atividades do dia a dia. “Quando a crise ataca eu sinto muita dor no corpo todo. É como se estivessem te furando toda. Eu tenho Fibromialgia há 5 anos e depois que tive a Chikugunya piorou porque mexe com toda a sua articulação e é exatamente onde a doença afeta. Atrapalha muito a sua vida. A pessoa fica totalmente dependente para fazer coisas normais como varrer uma casa, lavar louça e, principalmente, para dormir porque não existe posição que melhore. É nessa hora que toda a família tem que ajudar”, comenta.

Veruska Chagas: “É como se estivessem te furando toda”

Ela tenta levar uma vida normal como se não tivesse a doença, mesmo sendo bastante difícil. “Se modificar sua rotina é pior”, lembra. Segundo Veruska, o paciente tem que ser mais forte que a dor para que as articulações não piorem e deixe a pessoa de cama, o que é muito pior. Não fazer àquilo que realmente o que não consegue. “Meu tratamento, por enquanto, eu tomo 1 comprimido de Pregabalina de 75mg por dia. Mas depende do caso e a dosagem pode chegar até a 300mg por dia. Que graças a Deus ainda não é o meu caso. Além da medicação, eu faço fisioterapia três vezes na semana”, conclui.

Lúpus

É uma doença do sistema imunológico, com sintomas diferentes em cada local do corpo. Os mais comuns são: febre, perda de peso, fraqueza, manchas avermelhadas na pele, queda de cabelo, dores nas articulações, alterações pulmonares, convulsões, anemia e até, alterações de humor. Além disso, a doença pode acometer somente a pele, principalmente as regiões que estão mais expostas ao sol, mas também pode atingir um ou mais órgãos internos. É o caso dos rins.

Fibromialgia

A fibromialgia é uma condição neurológica crônica que causa dores fortes e espalhadas por todo o corpo e, muitas vezes, coexiste com outros problemas de saúde, como distúrbios de sono, disfunção cognitiva e fadiga. Os pacientes que têm a doença sofrem com altos níveis de incapacidade e uma baixa qualidade de vida.

Alzheimer

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa também chamada de mal de Alzheimer. Essa é uma doença com evolução, sendo que o paciente que é diagnosticado com ela vai perdendo, aos poucos, certas funções do cérebro, como aquelas que tratam de sua memória, de suas habilidades linguísticas, de sua habilidade de pensamento abstrato e até mesmo da capacidade de cuidar de si mesmo.

 

 

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