Durante uma coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira (23), a Secretaria de Segurança Pública (SSP) detalhou a “Operação Rubicão”, deflagrada na última sexta-feira (19), para cumprir dez mandados de prisão relacionados ao crime que vitimou o comandante da Companhia Independente de Operações Policiais em Área de Caatinga (Ciopac), em abril deste ano. Durante a operação, dez pessoas morreram em confronto com a polícia e outras três foram presas no interior baiano.

Presos

Durante a operação, a polícia prendeu três suspeitos identificados como Izaiane Maiara Menezes Neto, o empresário Marcones Silva Lima e Jasson Souza de Jesus. Segundo a SSP, Izaiane é esposa do líder da organização crimosa, Jackson dos Santos, e Marcones é acusado de dar suporte a fuga de Jackson e seu pai, José da Silva (vulgo “Zé de Mané Doidão”).

Em depoimento ao delegado Hugo Leonardo, do Cope, Marcones afirmou que após o crime, Jackson e o pai fugiram para a região oeste da Bahia assustados com a repercussão da ação criminosa. Ainda segundo o depoimento, Marcones detalha que “Zé de Mané Doidão”, cujo histórico de pistolagem é longo na região de Pedro Alexandre (BA), estaria preocupado com as proporções que o crime cometido pelo filho poderia tomar, afirmando que foi “uma besteira um milhão de vezes maior do que eu já fiz a vida inteira”.

Mortos em confronto

Segundo a SSP, os irmãos Osmar de Lima Nunes (vulgo “Nenê filho do finado Lima”) e Lucas de Lima Nunes deram suporte aos quatro homens que assassinaram o Capitão Oliveira. Eles foram mortos em confronto com a Ciopac no dia 8 de maio, em Monte Alegre (SE). Segundo a SSP, eles incendiaram o veículo modelo Corolla a fim de despistar a polícia e facilitar a fuga dos executores.

Durante a operação mais oito pessoas morreram em confronto com a polícia em Sergipe e no interior baiano, entre eles o líder da organização criminosa, identificado como Jackson dos Santos, e o pai dele, “Zé de Mané Doidão”.

Motivação

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o crime foi motivado pelo trabalho de repressão que vinha sendo realizado pelo Capitão Oliveira. Em 2017, durante ações da Caatinga, ele alvejou dois homens acusados do crime de pistolagem. Dentre esses suspeitos está o homem identificado como Wilson, ex-companheiro de Izaiane Maiara, presa durante a operação.

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