Em operação desde 2017, a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), localizada no município de Propriá, tem beneficiado diretamente cerca de 8,5 mil pessoas, as quais já possuem os respectivos imóveis ligados à rede de esgotamento sanitário. A ETE conta com mais de 53 mil metros quadrados de área aproximada e realiza o trabalho de adequar os dejetos, antes de serem descartados, às exigências do regimento do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Os serviços da ETE atendem parte da zona urbana do município e o povoado São Vicente. De acordo com o superintendente dos Sistemas de Esgotamento Sanitário Regional da Deso, Zenilton Santos Filho, a estação é responsável por executar processos físicos, químicos e biológicos para remover os poluentes do esgoto e, assim, poder ser descartado no corpo hídrico receptor. “A falta de tratamento dos esgotos e condições adequadas de saneamento urbano podem contribuir para a proliferação de inúmeras doenças parasitárias e infecciosas, além da degradação do meio ambiente”, afirmou o superintendente, destacando que a disposição adequada dos esgotos é essencial para a proteção da saúde pública.

O coordenador do Sistema de Esgotamento Sanitário do Interior, Thiago Silva, explicou que as fases do tratamento são complexas. O sistema é composto por sete estações elevatórias de esgoto e uma estação de tratamento. Primeiro, o esgoto bruto passa pelo procedimento preliminar de gradeamento, para retirar os resíduos sólidos grosseiros. Em seguida, o esgoto vai para as Lagoas de Estabilização, onde a matéria orgânica do esgoto é consumida por meio da oxidação bacteriológica, resultando em um efluente tratado com qualidade para retornar ao meio ambiente.

“São três tipos de lagoas, a começar pelas anaeróbicas, onde predominam os microrganismos que trabalham a matéria orgânica na ausência de oxigênio. Já nas lagoas facultativas, há um ecossistema com partes anaeróbicas e aeróbicas. Por fim, temos as lagoas aeróbias, local em que ocorre polimento final do material”, explicou o coordenador.

Vale ressaltar que a taxa de esgoto é cobrada somente aos usuários que possuem o imóvel na área da rede coberta pela Deso. Nesses casos, a tarifa corresponde a 80% do valor de água consumida, segundo o artigo 114 do Manual dos Serviços da Companhia, e é discriminada de forma detalhada na fatura do cliente.

Irregularidades

É importante que os usuários não interliguem o sistema de drenagem de seus imóveis no sistema de esgoto da Deso de modo irregular, pois isso pode provocar danos na rede como um todo, contaminando o abastecimento e causando possíveis prejuízos ambientais. Os clientes que quiserem sanar quaisquer dúvidas devem procurar a Deso pelos telefones 4020-0195 ou 0800 079 0195. Os canais digitais da empresa também estão disponíveis: a Agência Virtual e o Whatsapp da Deso (79 3142-3000).

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